Assistindo a
mais uma sessão do STF (Supremo Tribunal Federal) referente ao mensalão, fiz
analogia ao personagem a que me refiro como o Bom Ladrão do Evangelho de Lucas.
Na Bíblia, seu nome não aparece. Na tradição Católica foi chamado de Dimas ou
São Dimas. É o protetor dos presos. Invocam-no nas causas difíceis para
conversão de bêbados e ladrões. Já adivinharam a quem me refiro? Darei algumas
dicas: ele canta e chora em público. É bom ator. Foi o deputado federal mais
antigo do seu partido na Câmara, até sua cassação em 2005. Líder e presidente
do seu partido. Acusado de envolvimento no escândalo de corrupção dos Correios,
denunciou a compra de deputados federais da base aliada do governo federal pelo
partido do ex-presidente Lula.Estou falando do deputado Roberto Jefferson! Para
defender-se, ele derrubou “uma casa de marimbondos”. Foi, fatalmente, “picado
pelos insetos”. Ele se diz vítima de si mesmo. Apesar de façanhas corruptas,
prestou um grande serviço ao nosso País: a evidência do esquema do mensalão. Tenho
convicção de que Roberto Jefferson desarticulou uma quadrilha altamente
perniciosa. Fez o brasileiro acreditar que é possível reverter a impunidade
reinante no Brasil. Fortaleceu a Justiça. Deu-nos a certeza de que no STF temos
mulheres e a maioria dos homens merecedores de nosso respeito e admiração. De
forma voluntária ou não, ficou claro que todo este “capítulo tenebroso” da
História do Brasil teve origem com as denúncias do Bom Ladrão!
Bem lembrado Val, coincidentemente, as duas maiores quadrilhas que já operaram em Brasília, só foram pega porque foram denunciadas por pessoas ligadas a elas, me refiro ao Pedro Color e ao Roberto Jefferson.
ResponderExcluirBem lembrado Val, coincidentemente, as duas maiores quadrilhas que já operaram em Brasília, só foram pega porque foram denunciadas por pessoas ligadas a elas, me refiro ao Pedro Color e ao Roberto Jefferson.
ResponderExcluir