Se perguntarmos para as pessoas se elas são educadas, certamente, a resposta seria sim! Mas, inúmeras delas não adquiriram princípios básicos civilizados. Vinha, em um belo dia de sol
, apreciando a beleza da orla de Ilhéus. Parei num sinal na avenida que dá acesso à praia do Sul. Um carro de luxo preto, novo, ia em minha frente. Via-se, ao volante, uma mulher de aparência elegante. De repente, a motorista baixa o vidro do seu lado e joga um saco de papel colorido e laminado, similar aos de batatas fritas. Fiquei chocado! Em alguns países civilizados da Ásia ou da Europa, gestos como esse gerariam multas ou punições. Em uma época em que a mídia tanto divulga posturas politicamente corretas de separação das várias etiologias do lixo: metal, vidro, plástico e papel, muitos cidadãos ainda não se integraram nesse contexto. Já avançamos nesta área, porém, ainda falta uma longa caminhada. Fiquei gratificado ao ver um programa transmitido pela TV Globo, cujo tema era a retirada de lixo de algumas áreas do Rio. Quem mora no Morro de Dona Marta e nos bairros de Botafogo e Humaitá pode abater sua conta de luz trocando por lixo reciclado. Faz parte do Projeto Light Recicla. Vivemos em uma sociedade consumista que acumula muito lixo. Quanto mais desenvolvido o País, maior quantidade de lixo. Nossa situação não é pior graças aos catadores que hoje estão organizados e já reivindicam o reconhecimento da profissão. A Europa está muito à frente de nosso país. Sua legislação é ordeira e severa. Ela recicla quasemetade de seu lixo, já no Brasil, reciclamos apenas 1.4%. Na Alemanha, a legislação responsabiliza os produtores de embalagens por todo ciclo do produto. A coleta seletiva é obrigatória e o gerador de entulho paga pela coleta e reciclagem. Temos a comemorar que somos o campeão mundial de reciclagem de latinhas de alumínio, cujo índice de aproveitamento é de quase 100%. Muito se fala em sustentabilidade e aproveitamento do lixo. Cabe à sociedade colaborar e apoiar, para podermos responder, afirmativamente, ao quesito: Você se acha Educado?
, apreciando a beleza da orla de Ilhéus. Parei num sinal na avenida que dá acesso à praia do Sul. Um carro de luxo preto, novo, ia em minha frente. Via-se, ao volante, uma mulher de aparência elegante. De repente, a motorista baixa o vidro do seu lado e joga um saco de papel colorido e laminado, similar aos de batatas fritas. Fiquei chocado! Em alguns países civilizados da Ásia ou da Europa, gestos como esse gerariam multas ou punições. Em uma época em que a mídia tanto divulga posturas politicamente corretas de separação das várias etiologias do lixo: metal, vidro, plástico e papel, muitos cidadãos ainda não se integraram nesse contexto. Já avançamos nesta área, porém, ainda falta uma longa caminhada. Fiquei gratificado ao ver um programa transmitido pela TV Globo, cujo tema era a retirada de lixo de algumas áreas do Rio. Quem mora no Morro de Dona Marta e nos bairros de Botafogo e Humaitá pode abater sua conta de luz trocando por lixo reciclado. Faz parte do Projeto Light Recicla. Vivemos em uma sociedade consumista que acumula muito lixo. Quanto mais desenvolvido o País, maior quantidade de lixo. Nossa situação não é pior graças aos catadores que hoje estão organizados e já reivindicam o reconhecimento da profissão. A Europa está muito à frente de nosso país. Sua legislação é ordeira e severa. Ela recicla quasemetade de seu lixo, já no Brasil, reciclamos apenas 1.4%. Na Alemanha, a legislação responsabiliza os produtores de embalagens por todo ciclo do produto. A coleta seletiva é obrigatória e o gerador de entulho paga pela coleta e reciclagem. Temos a comemorar que somos o campeão mundial de reciclagem de latinhas de alumínio, cujo índice de aproveitamento é de quase 100%. Muito se fala em sustentabilidade e aproveitamento do lixo. Cabe à sociedade colaborar e apoiar, para podermos responder, afirmativamente, ao quesito: Você se acha Educado?
O assunto consciência ecológica é relativamente recente diante da história do país. Mas, além disso, quando militamos nessa área, parece essencial considerarmos alguns aspectos como a Informação, a Educação e a Formação do Hábito.
ResponderExcluirA informação, nos dias de hoje, está mais do que disponível, e ninguém pode alegar sua ausência. É preciso, no entanto, fazer uso dessa informação para se educar e para educar terceiros com os quais convivemos, através do próprio exemplo. Dispor, simplesmente, de informação ambiental não torna ninguém ambientalmente educado. Finalmente, após a educação - estamos falando de uma população - há que se construir o hábito de fazer a coisa certa, pela insistência, pela constância, pela prática rotineira, a fim de se incorporar o procedimento correto.
No entanto, todo esse processo, visa à correção de procedimentos, visa ensinar a fazer a coisa certa. E isso, Roger, é muito diferente de consciência ecológica.
A consciência ecológica não se aprende, não se adquire como instrumento corretivo. Ela deve fazer parte do processo de formação da pessoa. É como aquela estória: não importa o que aconteça, Você nunca irá dar um tapa na cara de sua mãe! Sua consciência o impede de fazer isso. Não se trata de uma opção pela coisa certa, mas de um procedimento da mente de não cometer aquele delito, quase que um instinto. Por isso, é tão essencial orientarmos nossas crianças, porque a consciência se forma nelas.
Na verdade é por um pensamento antiquado, de não ver o coletivo. Aquele famoso pensamento: "Um papelzinho a mais não vai fazer nenhuma diferença" ou " ah todo mundo joga mesmo". A maioria das pessoas acham que suas pequenas ações não influenciam no mundo. Elas também pensam que o que esta do portão pra fora de sua casa, não é problema dela. Muita gente critica as pessoas que jogam lixo descaradamente nas ruas, mas as vezes têm aquele mesma ideia de que se sua casa esta limpa, aquele lixo que você colocou na calçada já não é mais da sua conta, porém os cidadão precisam conhecer o local onde é depositado aquele lixo, existe aterro na cidade? Tem-se programas de reciclagem!? Todo mundo fica bravo, critica, mas quase ninguém faz realmente o que é certo. Para sermos cidadãos conscientes precisamos não apenas nos preocupar e sim fazer coisas concretas para mudar, viu alguém jogando, chame atenção, se a pessoa rir, ou ignorar, vá você mesmo e recolha o lixo que ela jogou, aposto que ao ler isso muita gente vai falar " a mas esse lixo não é meu", é por isso que não progredimos, todos nós somos responsáveis pelo lugar onde vivemos.As vezes pequenas mudanças em nossos hábitos, podem significar muito.
ResponderExcluirPor uma cultura medíocre, que não ensina a boa educação aos filhos.
ResponderExcluirSomos nas ruas o reflexo do que aprendemos em nossa casa!
Nem sempre temos uma lixeira tão próximo, as vezes, ponho lixo na bolsa, até chegar a casa para jogar fora.
Mas não foi minha mãe quem me ensinou isso, pois foi criada no campo, tem uma vidinha simples, mas hoje ela mora na cidade e também não joga lixo nas ruas, foi a minha consciência com o que meus filhos farão no futuro que me levou a ter este tipo de atitude e hoje eles seguem meu exemplo e fico orgulhosa deles.
O seres humanos só aprendem na dor, mas nesse caso aprenderão no bolso! Se a lei ambiental ainda continuar digamos tão primitiva como é atualmente, a punição é apenas uns trocadilhos e boa todo mundo está nem se importando com o lixo que joga, pois pensa que um papelzinho não fará diferença, mas vejamos bem se cada um de nóis jogarmos um papelzinho no chão a poluição é garantida! Mas Enfim! Voltando ao assunto, enquanto a lei ambiental estiver com deficiencia sempre vai ter um ou outro jogando lixo nas ruas, a partir do momento em que a lei ambiental for mais rigida e jogar apenas um papel de bala no chão for considerado um crime ambiental grave e levar anos de cadeia junto com os criminosos mais perigosos do mundo, ai sim todos irão parar de jogar lixo na rua! :D
ResponderExcluirÉ que são pessoas que não tem um juízo total, porque alguns pensam que só é um lixo, mas na verdade pode ser um problema muito grande e prejudicial para o meio-ambiente e para o planeta
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