Ao receber o Nobel da Paz, em Oslo, o presidente norte-americano Barack Obama sentiu-se no dever de justificar a sua condição de chefe de um país que está envolvido em duas guerras. Ele r
econheceu: “Sou o responsável pela mobilização de milhares de jovens americanos para combater em terras distantes. Alguns matarão, outros serão mortos. E eu venho aqui com um senso dos custos de um conflito armado, com as difíceis questões sobre guerra e paz e nosso esforço de substituir uma pela outra”, acrescentou Obama. Tentando justificar as guerras, sendo um Nobel da Paz, o chefe da Casa Branca disse ainda que é preciso aceitar uma dura verdade. “Nós não erradicaremos os conflitos violentos durante nossas vidas. Haverá momentos em que os países – agindo em grupo ou individualmente – verão que o uso da força não é apenas necessário, mas moralmente justificável.” Uma das mais permanentes polêmicas da história humana é exatamente sobre a justificação dos conflitos armados. Não é pelo fato de serem a mais constante presença na trajetória dos povos que as guerras conquistam legitimidade. Nada mais primitivo e antissocial do que a resolução de problemas mediante o uso da força, a agressão contra vizinhos ou a prepotência dos mais poderosos para obter vantagens sobre os mais fracos ou mais pobres. Felizmente a comunidade das nações tem como objetivo a paz. Para isso existem organizações como a das Nações Unidas, que mal ou bem traduzem o sentimento das populações e a busca de racionalidade nas relações entre povos e regiões. Mesmo com suas deficiências e especialmente com suas insuficiências, a ONU é ainda o melhor exemplo de busca de um convívio internacional baseado no respeito aos direitos das nações e dos cidadãos. As situações de fato e a contradição vivida pelo presidente Obama não podem nem devem reduzir o esforço dos povos e de seus governantes no sentido de, rumo à utopia, trabalhar pelo desarmamento, pelo convívio harmonioso, pelo respeito aos direitos das nações e pela construção de um sistema internacional em que o uso da força deixe de ser moralmente justificável.
econheceu: “Sou o responsável pela mobilização de milhares de jovens americanos para combater em terras distantes. Alguns matarão, outros serão mortos. E eu venho aqui com um senso dos custos de um conflito armado, com as difíceis questões sobre guerra e paz e nosso esforço de substituir uma pela outra”, acrescentou Obama. Tentando justificar as guerras, sendo um Nobel da Paz, o chefe da Casa Branca disse ainda que é preciso aceitar uma dura verdade. “Nós não erradicaremos os conflitos violentos durante nossas vidas. Haverá momentos em que os países – agindo em grupo ou individualmente – verão que o uso da força não é apenas necessário, mas moralmente justificável.” Uma das mais permanentes polêmicas da história humana é exatamente sobre a justificação dos conflitos armados. Não é pelo fato de serem a mais constante presença na trajetória dos povos que as guerras conquistam legitimidade. Nada mais primitivo e antissocial do que a resolução de problemas mediante o uso da força, a agressão contra vizinhos ou a prepotência dos mais poderosos para obter vantagens sobre os mais fracos ou mais pobres. Felizmente a comunidade das nações tem como objetivo a paz. Para isso existem organizações como a das Nações Unidas, que mal ou bem traduzem o sentimento das populações e a busca de racionalidade nas relações entre povos e regiões. Mesmo com suas deficiências e especialmente com suas insuficiências, a ONU é ainda o melhor exemplo de busca de um convívio internacional baseado no respeito aos direitos das nações e dos cidadãos. As situações de fato e a contradição vivida pelo presidente Obama não podem nem devem reduzir o esforço dos povos e de seus governantes no sentido de, rumo à utopia, trabalhar pelo desarmamento, pelo convívio harmonioso, pelo respeito aos direitos das nações e pela construção de um sistema internacional em que o uso da força deixe de ser moralmente justificável.
Desde a antiguidade,já se sabiam desta história.
ResponderExcluirCuidado com lobo ,entre as ovelhas ,disfarçado com pelos de cordeiro.
O homem e a fera, primitivos.
ResponderExcluirProsseguem em seu percurso natural.
Vivemos demarcando territórios.
Porém de uma forma desigual.
Mas apesar de serem paralelos.
Talvez ainda o bem suplante o mal.
Os TRAIÇOEIROS agem dessa maneira, no ESCURO e na SURDINA!
ResponderExcluirÉ porque ele é esperto, as pessoas espertas sempre se passam por cordeiros, mas o que elas não sabem que não basta ser esperto pra comseguir o que quer.
ResponderExcluirAs vezes ser ele mesmo é o que fará toda a diferença.