A aceitação, pelo Supremo Tribunal Federal-STF, da denúncia contra o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) no auge do estouro de mais uma descoberta de caso de mensalão, desta vez envolvendo
o Democratas, eleva para três o número de grandes partidos surpreendidos pelo mau uso de dinheiro na política. Assim como havia ocorrido no caso do PT, que abalou o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e culminou com 40 denunciados, também no mais recente julgamento o STF exerceu o seu papel, reafirmando sua intolerância com esse tipo de deformação. A banalização de práticas criminosas na política não pode dar margem a maior tolerância a ela por parte da sociedade ou das instituições encarregadas de zelar pela lisura dos atos políticos e da máquina administrativa. Se práticas como o caixa 2 e mesmo desvio de dinheiro público se mostram cada vez mais inerentes a políticos de diferentes agremiações, isso significa que não basta apenas confiar na possibilidade de os próprios candidatos, no conjunto, decidirem se pautar pela ética de um momento para outro. É preciso acima de tudo assegurar mais transparência nos processos de arrecadação de recursos para financiamento de campanha e na prestação de contas, valendo-se de recursos das novas tecnologias à disposição dos eleitores em geral. A definição de novas formas de financiar campanhas eleitorais é uma questão que não tem mais como ser adiada, nem pode ficar à espera de uma reforma política que os congressistas, decididamente, não querem fazer. Essa é uma discussão em separado, que precisa ser enfrentada logo, num país às vésperas de mais uma campanha eleitoral. Por mais que os próprios políticos, em considerável maioria, insistam em ignorar princípios éticos elementares, desgastando a imagem da política e ameaçando o avanço da democracia, o país não pode se conformar com a idéia de que essa é uma tendência inevitável. É preciso, ao contrário, que reforce os instrumentos de fiscalização e valorize o papel das instituições nesse processo.
o Democratas, eleva para três o número de grandes partidos surpreendidos pelo mau uso de dinheiro na política. Assim como havia ocorrido no caso do PT, que abalou o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e culminou com 40 denunciados, também no mais recente julgamento o STF exerceu o seu papel, reafirmando sua intolerância com esse tipo de deformação. A banalização de práticas criminosas na política não pode dar margem a maior tolerância a ela por parte da sociedade ou das instituições encarregadas de zelar pela lisura dos atos políticos e da máquina administrativa. Se práticas como o caixa 2 e mesmo desvio de dinheiro público se mostram cada vez mais inerentes a políticos de diferentes agremiações, isso significa que não basta apenas confiar na possibilidade de os próprios candidatos, no conjunto, decidirem se pautar pela ética de um momento para outro. É preciso acima de tudo assegurar mais transparência nos processos de arrecadação de recursos para financiamento de campanha e na prestação de contas, valendo-se de recursos das novas tecnologias à disposição dos eleitores em geral. A definição de novas formas de financiar campanhas eleitorais é uma questão que não tem mais como ser adiada, nem pode ficar à espera de uma reforma política que os congressistas, decididamente, não querem fazer. Essa é uma discussão em separado, que precisa ser enfrentada logo, num país às vésperas de mais uma campanha eleitoral. Por mais que os próprios políticos, em considerável maioria, insistam em ignorar princípios éticos elementares, desgastando a imagem da política e ameaçando o avanço da democracia, o país não pode se conformar com a idéia de que essa é uma tendência inevitável. É preciso, ao contrário, que reforce os instrumentos de fiscalização e valorize o papel das instituições nesse processo.
A confiança é conquistada etapa a etapa.
ResponderExcluirOs partidos passaram a servir de trampolim para oportunistas, criou-se então a política da propina. Uns vendem partido para o candidato que paga mais, independente de ser ou não um caminho condizente com a vocação partidária.
Enquanto os partidos forem objetos de negociações com os picaretas da política, não há eleitor que possa entender o mecanismo e acaba votando no que não queria votar.
ResponderExcluirEm Batalha muitos partidos servem exclusivamente para negociatas, são carregados de baixo do braço por quatro ou cinco membros como se fosse uma mercadoria. A maioria destes pseudos dirigentes de partidos quer mesmo e tá na folha, participar do erário, não importando se existe uma quadrilha ou não a frente da administração pública. Eles se unem para dilapidar os poucos recursos financeiros do município.
ResponderExcluir