A preparação e formação de um atleta no Brasil deve começar nas escolas. A idéia não é nova e já é uma realidade em vários outros países, mas voltou a ser defendida por diversos atletas e pelo
presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), durante o 4º Fórum Atletismo do Brasil que está sendo realizado em São Paulo. “Estamos atrasados muito tempo”, disse o presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo. “No Brasil, não há esporte na escola. Tem o que é inserido na grade escolar, aquele esporte recreativo, em que o professor tem 50 minutos para desenvolver um programa”, criticou Joaquim Cruz, campeão olímpico de atletismo em 1984. Para Cruz, uma proposta poderia ser adotada pelo governo brasileiro seria a de criar escolas-clubes. Segundo ele, os ginásios das escolas poderiam ser utilizados mesmo quando o período escolar estivesse encerrado, com professores oferecendo aulas esportivas durante as férias. Em sua visão, cada escola poderia se especializar num determinado esporte e até disputar competições. Se projetos como esse fossem adotados, defendeu Cruz, o Brasil poderia deixar de desperdiçar talentos no esporte. “Todo dia a gente deixa um grande atleta ir embora porque infelizmente não há oportunidade para ele”, afirmou. “Evidentemente que a grande deficiência que eu vejo no país é a ausência de uma política nacional adequada para as escolas e isso é uma falha que vai causar embaraço para muitas modalidades esportivas porque a renovação fica muito difícil”, criticou Roberto Gesta de Melo. Segundo ele, o fato de o Brasil ter sido escolhido sede das Olimpíadas de 2016 deve obrigar os ministérios do Esporte e da Educação a introduzir o esporte nas escolas, “até porque isso é fundamental no próprio processo educativo e como prevenção de doenças”. Para Maurren Maggi, campeã olímpica em 2008, além do problema que envolve a formação do atleta no Brasil, falta infraestrutura para treinamento. “Sempre falo que o que falta para mim é estrutura. Não temos uma pista decente no estado de São Paulo para podermos treinar do jeito que precisamos treinar.”
presidente da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), durante o 4º Fórum Atletismo do Brasil que está sendo realizado em São Paulo. “Estamos atrasados muito tempo”, disse o presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo. “No Brasil, não há esporte na escola. Tem o que é inserido na grade escolar, aquele esporte recreativo, em que o professor tem 50 minutos para desenvolver um programa”, criticou Joaquim Cruz, campeão olímpico de atletismo em 1984. Para Cruz, uma proposta poderia ser adotada pelo governo brasileiro seria a de criar escolas-clubes. Segundo ele, os ginásios das escolas poderiam ser utilizados mesmo quando o período escolar estivesse encerrado, com professores oferecendo aulas esportivas durante as férias. Em sua visão, cada escola poderia se especializar num determinado esporte e até disputar competições. Se projetos como esse fossem adotados, defendeu Cruz, o Brasil poderia deixar de desperdiçar talentos no esporte. “Todo dia a gente deixa um grande atleta ir embora porque infelizmente não há oportunidade para ele”, afirmou. “Evidentemente que a grande deficiência que eu vejo no país é a ausência de uma política nacional adequada para as escolas e isso é uma falha que vai causar embaraço para muitas modalidades esportivas porque a renovação fica muito difícil”, criticou Roberto Gesta de Melo. Segundo ele, o fato de o Brasil ter sido escolhido sede das Olimpíadas de 2016 deve obrigar os ministérios do Esporte e da Educação a introduzir o esporte nas escolas, “até porque isso é fundamental no próprio processo educativo e como prevenção de doenças”. Para Maurren Maggi, campeã olímpica em 2008, além do problema que envolve a formação do atleta no Brasil, falta infraestrutura para treinamento. “Sempre falo que o que falta para mim é estrutura. Não temos uma pista decente no estado de São Paulo para podermos treinar do jeito que precisamos treinar.”
O maior problema neste empreitada, é a corrupção que deverá derramar dinheiro público paa enriquecer os dirigenes e empresáros do esporte, enquanto que os atletas permanecerão sendo os esquecidos da histórias. Kleber Góes
ResponderExcluirÉ uma pena que no Brasil o atletismo seja direcionado ou lembrado para solução de problemas sociais e não vocacionais.
ResponderExcluirSe uma criança apresenta problemas sociais logo é lembrado o atletismo como válvula de escape ou solução para aquele problema.
Nos países de primeiro mundo desde que a criança entra na escola ela tem na sua grade curricular esportes e quando chegam a Universidade para se manterem com a bolsa de estudo a maioria faz parte de um time seja lá qual for a modalidade. Já aqui no Brasil as aulas de educação física faz quem quer e a maioria das escolas nem tem um local, isto é, quadras poliesportivas, bolas e profissionais capacitados para estarem incentivando as crianças.
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