Uma cidade de opostos. Assim a capital baiana pode ser definida após a realização de um censo que contabilizou o número e a condição em que vive
m os moradores de rua de Salvador. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (15), pela Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Direitos do Cidadão (Setad), a cidade possui 2.010 moradores de rua, cerca de 0,66% da população total de Salvador. A maioria está concentrada na Cidade Baixa, em bairros como Comércio, Calçada, Mares, Bonfim e Boa Viagem (30,8%). Segundo o censo, os moradores de rua, em sua maioria, tem origem urbana e nasceram na capital ou em outros municípios da Região Metropolitana de Salvador (74%). Os homens ocupam a maior parcela da população pesquisada (79,8%) e predominam os jovens ou adultos jovens entre 18 e 39 anos (60,2%). Aqueles que se autoclassificam como negros e pardos somam 85% dos moradores de rua em Salvador. O censo também revelou que grande parte da população de rua não dispõe de documentos básicos, indispensáveis para atos civis e o exercício da cidadania política. Dos pesquisados, 52,7% têm certidão de nascimento, 44 % têm carteira de identidade, CPF (29%), título de eleitor (27,4%) e carteira do trabalho (22,8%). TRABALHO: De acordo com o censo, 80% dos moradores em situação de rua trabalham. A maioria atua como catadores de materiais recicláveis. “Por trás da posição do Brasil, de maior reciclador de alumínio no mundo, está a força de trabalho do morador de rua”, afirmou a doutora em Ciências Sociais pela UFBa, Ângela Maria Carvalho Borges. O censo foi baseado em uma pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) que indicava a presença de 3,2 mil pessoas nas ruas de Salvador. O resultado da pesquisa revela uma redução significativa de aproximadamente mil moradores de rua. Os dados do censo serão objeto de ampla análise para divulgação do relatório final em janeiro do próximo ano, segundo o secretário da Setad, Antonio Brito, que também salientou que os dados são importantes para novos avanços do Programa Salvador Cidadania. (Thiago Pereira).
m os moradores de rua de Salvador. Segundo dados divulgados nesta terça-feira (15), pela Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Direitos do Cidadão (Setad), a cidade possui 2.010 moradores de rua, cerca de 0,66% da população total de Salvador. A maioria está concentrada na Cidade Baixa, em bairros como Comércio, Calçada, Mares, Bonfim e Boa Viagem (30,8%). Segundo o censo, os moradores de rua, em sua maioria, tem origem urbana e nasceram na capital ou em outros municípios da Região Metropolitana de Salvador (74%). Os homens ocupam a maior parcela da população pesquisada (79,8%) e predominam os jovens ou adultos jovens entre 18 e 39 anos (60,2%). Aqueles que se autoclassificam como negros e pardos somam 85% dos moradores de rua em Salvador. O censo também revelou que grande parte da população de rua não dispõe de documentos básicos, indispensáveis para atos civis e o exercício da cidadania política. Dos pesquisados, 52,7% têm certidão de nascimento, 44 % têm carteira de identidade, CPF (29%), título de eleitor (27,4%) e carteira do trabalho (22,8%). TRABALHO: De acordo com o censo, 80% dos moradores em situação de rua trabalham. A maioria atua como catadores de materiais recicláveis. “Por trás da posição do Brasil, de maior reciclador de alumínio no mundo, está a força de trabalho do morador de rua”, afirmou a doutora em Ciências Sociais pela UFBa, Ângela Maria Carvalho Borges. O censo foi baseado em uma pesquisa do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) que indicava a presença de 3,2 mil pessoas nas ruas de Salvador. O resultado da pesquisa revela uma redução significativa de aproximadamente mil moradores de rua. Os dados do censo serão objeto de ampla análise para divulgação do relatório final em janeiro do próximo ano, segundo o secretário da Setad, Antonio Brito, que também salientou que os dados são importantes para novos avanços do Programa Salvador Cidadania. (Thiago Pereira).
O governo é o responsável, pois deveria garantir uma moradia a todos. O governo oferece albergue, mas os moradores de rua preferem morar nas ruas, por que será?
ResponderExcluirO problema é social, observo que os governos, igrejas e a sociedade as vezes tentam tirar estes moradores das ruas, alguns aceitam, mais outros preferem morar nas ruas. Cada caso é um caso, muitos moradores de rua, são na verdade preguiçosos, querem é ficar pedindo esmolas, outros estão tão drogados que preferem ficar nas ruas, aonde "obtém" as drogas com facilidade. Tenho mesmo é pena das crianças de rua, sempre que vejo tento ajudar, fazer a minha parte...
ResponderExcluirsituação das pessoas que vivem nas ruas "foge a questão individual". Para que a situação do morador de rua mude, antes de tudo é a sociedade quem precisa mudar. Fora que os operadores das políticas sociais simplesmente transferem sua responsabilidade para o meio e dão de "bruços" para uma questão de valor social muito mal resolvida.
ResponderExcluirA responsabilidade é do governo, com certeza, a sociedade já está super carregada, são muitas as nossas responsabilidades, e tantos impostos que pagamos, não podemos fazer muito por moradores de rua, se nos olharmos para os gastos dos politicos deste pais veremos que se eles se concietizar do que a população passa daria pra mudar muita coisa, só os gastos deles da pra tirar muita gente da rua, e proporcionar sustento com dignidade.
ResponderExcluirA responsabilidade é do governo, com certeza, a sociedade já está super carregada, são muitas as nossas responsabilidades, e tantos impostos que pagamos, não podemos fazer muito por moradores de rua, se nos olharmos para os gastos dos politicos deste pais veremos que se eles se concietizar do que a população passa daria pra mudar muita coisa, só os gastos deles da pra tirar muita gente da rua, e proporcionar sustento com dignidade.
ResponderExcluirsou estudante de serviço social e fiz estagio com morador de rua na casa de passagem e alberque de Roma de Salvador. A questão é sócio-economica e precisa de uma grande estrutura,não podem culpar quem esta no governo ou o atual morador de rua pois não foi agora que começou o problema. agora é o que devemos fazer para resolver o problema que esta posto. atualmente estou pesquisando sobre o assunto aqui em salvador, preciso ser caltelosa pois é muito complicado.
ResponderExcluirMeu emmail: roseneide.borges@ig.com.br
o PROBLEMA É QUE TODOS ACHAM QUE O PROBLEMA ESTÁ NO GOVERNO E FICAM SENTADOS PARADOS ESERANDO A MORTE CHEGAR, OLHANDO PARA O SEU PROPRIO UMBIGO!
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