CRISTOVAM BUARQUE CHAMA CONSELHO DE ÉTICA DE “FARSA” - O senador Cristovam Buarque (PDT-DF
) disse ontem que a reativação do Conselho de Ética foi uma "farsa". Segundo o pedetista, as declarações do presidente do colegiado, Paulo Duque (PMDB-RJ), sinalizando que pretende arquivar as denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e ironizando a opinião pública representam uma vergonha para o Congresso. "Essa foi uma das maiores vergonhas que esta Casa já sofreu. Não temo um Conselho de Ética. Achei que tínhamos instalado um conselho de ética, mas vivemos uma farsa", disse. Cristovam afirmou que avalia com outros parlamentares manobras jurídicas para tentar levar para o plenário do Senado as denúncias contra Sarney caso Duque trabalhe de forma irregular a favor de seu aliado. "Nós não vamos permitir que ele engavete tudo. Nós queremos uma apuração isenta e com credibilidade. Vamos até recorrer ao plenário", disse. Duque afirmou ontem que não teme ser cobrado para que atue com isenção porque a opinião pública é volúvel. "A opinião pública é muito volúvel. Ela flutua e coloca até 100 mil pessoas no Maracanã para ver a Madonna e outras 50 mil para assistir o Roberto Carlos. Quem faz a opinião pública são os jornais e eles estão acabando", disse. Como presidente do conselho, ele pode arquivar sumariamente as três denúncias e a representação do PSOL que pedem a cassação do mandato de Sarney. Fiel aliado do presidente do Senado e do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), ele foi escolhido porque na avaliação dos peemedebistas sofreria menos pressão por arquivar as acusações contra os peemedebistas. Questionado sobre porque evitou cobrar a saída do presidente Sarney durante o discurso do peemedebista de avaliação do semestre hoje em plenário, Cristovam desconversou. "Isso já fiz várias vezes. Achei mais importante saber o que ele pretende fazer para cobrar do presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] uma explicação por ter chamado o Senado de um grande forno de pizza", afirmou.
) disse ontem que a reativação do Conselho de Ética foi uma "farsa". Segundo o pedetista, as declarações do presidente do colegiado, Paulo Duque (PMDB-RJ), sinalizando que pretende arquivar as denúncias contra o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e ironizando a opinião pública representam uma vergonha para o Congresso. "Essa foi uma das maiores vergonhas que esta Casa já sofreu. Não temo um Conselho de Ética. Achei que tínhamos instalado um conselho de ética, mas vivemos uma farsa", disse. Cristovam afirmou que avalia com outros parlamentares manobras jurídicas para tentar levar para o plenário do Senado as denúncias contra Sarney caso Duque trabalhe de forma irregular a favor de seu aliado. "Nós não vamos permitir que ele engavete tudo. Nós queremos uma apuração isenta e com credibilidade. Vamos até recorrer ao plenário", disse. Duque afirmou ontem que não teme ser cobrado para que atue com isenção porque a opinião pública é volúvel. "A opinião pública é muito volúvel. Ela flutua e coloca até 100 mil pessoas no Maracanã para ver a Madonna e outras 50 mil para assistir o Roberto Carlos. Quem faz a opinião pública são os jornais e eles estão acabando", disse. Como presidente do conselho, ele pode arquivar sumariamente as três denúncias e a representação do PSOL que pedem a cassação do mandato de Sarney. Fiel aliado do presidente do Senado e do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), ele foi escolhido porque na avaliação dos peemedebistas sofreria menos pressão por arquivar as acusações contra os peemedebistas. Questionado sobre porque evitou cobrar a saída do presidente Sarney durante o discurso do peemedebista de avaliação do semestre hoje em plenário, Cristovam desconversou. "Isso já fiz várias vezes. Achei mais importante saber o que ele pretende fazer para cobrar do presidente Lula [Luiz Inácio Lula da Silva] uma explicação por ter chamado o Senado de um grande forno de pizza", afirmou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.