O Ministério Público deve estar de olhos esbugalhados com o que gastará e a origem dos recursos da campanha de Sérgio Gomes |
Sérgio Gomes é filho do
prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma) e somente por este fato, está
ousando se candidatar a uma vaga na Assembléia Legislativa da Bahia. Mas suas
possibilidades de sucesso eleitoral são pífias, ou completamente nulas. Ele
está filiado ao Partido da República (PR), que na Bahia saiu ainda mais
fortalecido durante a ‘janela’ partidária, período em que os políticos com
mandato puderam trocar de legenda sem sofrer punições. Três deputados estaduais
se filiaram ao PR. São eles: Reinaldo Braga, Paulo Câmara e Vitor Bonfim e a
perspectiva de eleger apenas dois entre eles. O suplente entre os três deve obter
mais de 10 mil votos além dos que deverão conseguir Sérgio Gomes. E o prognóstico
é que ele nem esteja entre os oito suplentes do PR. E suas dificuldades são
enormes. Não há sob sua realidade de perspectiva de campanha, recursos
financeiros inerentes a si mesmo, estrutura operacional, contingente de
aderentes voluntários, potencial mínimo de votos próprios e no âmbito pessoal,
não há carisma, versatilidade, oratória, capacidade de persuasão, qualificação
de desempenho, idéias, projetos e inteligência. Estes fatores são
inquestionáveis e temerários quanto a origem dos recursos que estão sendo
focados no sustento da sua campanha. O receio é que a origem dos seus custos de
candidatura, se concentrem na estrutura da prefeitura de Itabuna, Hospital de
Base, Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) e Maternidade Ester
Gomes. Neste contexto, o Ministério Público deve estar de olhos esbugalhados.
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