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7 de maio de 2018

NÃO HÁ COMO SÉRGIO SER ELEITO SEM COMPRA DE VOTOS

O Ministério Público deve estar de olhos esbugalhados com o
que gastará e a origem dos recursos da campanha de Sérgio Gomes

Sérgio Gomes é filho do prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma) e somente por este fato, está ousando se candidatar a uma vaga na Assembléia Legislativa da Bahia. Mas suas possibilidades de sucesso eleitoral são pífias, ou completamente nulas. Ele está filiado ao Partido da República (PR), que na Bahia saiu ainda mais fortalecido durante a ‘janela’ partidária, período em que os políticos com mandato puderam trocar de legenda sem sofrer punições. Três deputados estaduais se filiaram ao PR. São eles: Reinaldo Braga, Paulo Câmara e Vitor Bonfim e a perspectiva de eleger apenas dois entre eles. O suplente entre os três deve obter mais de 10 mil votos além dos que deverão conseguir Sérgio Gomes. E o prognóstico é que ele nem esteja entre os oito suplentes do PR. E suas dificuldades são enormes. Não há sob sua realidade de perspectiva de campanha, recursos financeiros inerentes a si mesmo, estrutura operacional, contingente de aderentes voluntários, potencial mínimo de votos próprios e no âmbito pessoal, não há carisma, versatilidade, oratória, capacidade de persuasão, qualificação de desempenho, idéias, projetos e inteligência. Estes fatores são inquestionáveis e temerários quanto a origem dos recursos que estão sendo focados no sustento da sua campanha. O receio é que a origem dos seus custos de candidatura, se concentrem na estrutura da prefeitura de Itabuna, Hospital de Base, Fundação Itabunense de Cultura e Cidadania (Ficc) e Maternidade Ester Gomes. Neste contexto, o Ministério Público deve estar de olhos esbugalhados.

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