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13 de agosto de 2017

OS DESERDADOS EM ITABUNA, NÃO TEM COM QUEM CONTAR

Moradores de rua menosprezados por quem é marajá
e bem aquinhoado, com o glamour do poder
Os números do empobrecimento em Itabuna assustam. E mesmo sem existir pesquisas e estudos, com números que possam nos informar a realidade quantitativa desse drama, basta circular pela cidade pelas madrugadas e se deparar com centenas de pessoas desabrigadas, abandonadas e alojadas debaixo de marquises. São centenas de pessoas na condição de morador de rua. O agravamento das crises econômica e política no País, além de elevar o número de desempregados, fez dobrar o número da população que vive em situação de total vulnerabilidade social. Desempregados, alcoólatras, renegados das famílias, adolescentes e crianças formam o contingente da população invisível. A maioria ocupa as principais praças da cidade e disputa pratos de comida doados por entidades de caridade. Apesar de ocuparem lugares públicos, os moradores de rua só são percebidos por instituições filantrópicas e órgãos públicos que fazem o que podem, mas não conseguem atender à grande demanda do contingente de necessitados. Alguns dos moradores de rua passam os dias usando drogas e bebidas alcoólicas. As mais consumidas são: o crack, maconha, cola de sapateiro e cachaça. A higiene pessoal e a alimentação chegam através de trabalhos voluntários e de entidades religiosas. 

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