Boatos propagam constrangimentos para quem não tem Aids |
Duas
mulheres de Cruz das Almas estão sofrendo as consequências da disseminação
online de um falso boato, que aponta que elas teriam o vírus da Aids e que
estariam transmitindo a doença de propósito. As garçonetes Jandira Carvalho, 29
anos e Livia de Araújo, 31 anos reuniram as provas e vieram até Salvador na
segunda-feira/14 procurar o Grupo Especializado de Repressão aos Crimes por
Meio Eletrônicos. O objetivo era esclarecer o boato e denunciar a situação. Um
texto no aplicativo WhatsApp que continha fotos das vítimas e o alerta de que
elas estariam passando Aids para diversas pessoas começou a ser espalhado por
meio de grupos e assim, a história se disseminou por outras redes sociais.
Ainda não se sabe quem foi responsável pela criação do boato. Investigadores do
grupo as receberam mas não realizaram Boletim de Ocorrência. É que o grupo foi
criado para auxiliar as delegacias e as outras entidades policiais na
investigação do caso, mas não tem autonomia para realizar o BO. Por isso,
Jandira e Lívia entraram em contato com a Polícia Civil e, só quando for
solicitado pelo(a) delegado(a) responsável pelo caso, o Grupo fornecerá
suporte. O suspeito poderá ser autuado por injuria, calúnia, difamação, dentre
outros crimes. Por Ana Cely Lopes
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