A maioria dos partidos político é o que mais há de venal |
Em depoimento ao ministro do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) Herman Benjamin, o ex-diretor da Odebrecht Ambiental Fernando
Cunha Reis afirmou que foram pagos R$ 4 milhões ao PDT para que o partido
ingressasse a coligação da chapa presidencial de Dilma Rousseff-Michel Temer de
2014. O depoimento foi prestado na quinta (2). O conteúdo do depoimento está
sob sigilo. A versão oficial só será divulgada pelo TSE após o STF (Supremo
Tribunal Federal) liberar o conteúdo das 77 delações de ex-executivos da
Odebrecht, homologadas pela Justiça em janeiro. A ação em curso no TSE foi
aberta a pedido do PSDB contra a chapa Dilma/Temer. A ação pode levar à perda
de mandato do presidente Michel Temer (PMDB). A audiência com Cunha Reis foi
feita no Rio e faz parte do processo que investiga se houve abuso de poder
econômico e político por parte da chapa nas últimas eleições. Na quarta-feira
(1º), foi ouvido na mesma ação o executivo e ex-presidente da empreiteira
Marcelo Odebrecht. Segundo relatos, Cunha Reis detalhou que o pagamento foi
feito em quatro parcelas - duas em agosto e o restante em setembro de 2014. O
montante teria sido pago em espécie, no escritório do tesoureiro do PDT,
Marcelo Panela, localizado no Rio. Panela atuou como chefe de gabinete do
presidente da legenda, Carlos Lupi, quando o dirigente comandou o Ministério do
Trabalho, no segundo mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e na
primeira gestão de Dilma. De acordo com Cunha Reis, as negociações para o
pagamento da legenda também envolveram o ex-vice-presidente de Relações
Institucionais da Braskem Alexandrino de Salles Ramos de Alencar. A compra de
apoio do PDT faria parte de um acordo maior que também envolveria outras legendas,
como PRB, PROS, PCdoB e PP. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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