Contrastando com o drama do desemprego, fome,
violência e desespero de pessoas sem casa, saúde, moradia, educação e assistência
social, está um histórico de corrupção sistemática em Itabuna. Máfia do IPTU, Quadrilha
das Mochilas, Rombo dos Medicamentos, Fraudes na Folha de Pagamento, Máfia das
Empresas Fantasmas e Notas frias, são práticas que nas últimas duas décadas
estamparam manchetes nos principais veículos de comunicação. Para
agravar esta realidade de mazelas, associam-se a elas o desmantelamento da infra-estrutura
com destruição da patrulha mecânica da Ceplac, fechamento do Insttituto do
Cacau da Bahia-ICB, sucateamento da Ceplac, extinção da Coopecacau, Fundecau, Coograpi,
CNPC e Itaisa. Fabricas e empresas foram fechadas. Hospital, postos
médicos e policiais foram abandonados. A cidade teve aumento da quantidade de
criminosos e redução drástica nos números de agentes de seguraça e viaturas
policiais. Há oito anos não se constrói uma só sala de aula em Itabuna, que
teve escolas inteiras fechadas. E para sustentar o adágio de que "Uma grande desgraça nunca é a última",
ainda houve o crime da Vassoura de Bruxa, que deixou um rastro de tragédias
humanitárias, ambientais, econômicas e estruturais. Itabuna era a terceira
cidade mais importante da Bahia. Perdia apenas para Salvador e Feira de
Santana. A cidade disputa com Ilhéus a quinta colocação e a tendência é
sombria. A maioria dos jovens itabunenses está deserdada e desesperançosa. A cidade
agoniza, como um paciente em fase terminal num leite de UTI. Mas “o pulso ainda
pulsa” e aguarda em 2014 sobre o que quer seu povo. Retroceder, ou permanecer estagnada
como está, é querer continuar a comer “o pão que o PT amassou”!
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