A revisão geopolítica do Estado da Bahia, mais uma vez, será o centro
das discussões nesta quinta-feira, às 19 horas, na Câmara Municipal de Itabuna.
A proposta de criação do Estado de Santa Cruz (Bahia do Sul), foi ressuscitada
de um antigo projeto, proposto pelo ex-deputado federal Fernando Gomes. Quem
faz pressão agora pelo retorno da proposta são lideranças políticas do sul e
extremo sul da Bahia, capitaneado pelo médico Amilton Gomes. O médico e as
lideranças sulbaianas defendem a retomada do projeto que, em 2006, teve uma
nova tentativa de discussão, desta vez por parte da então candidato a deputado
federal Ronald Kalid (PSDB). O objetivo é reunir deputados federais, estaduais,
representantes da Associações dos Municípios, das Universidades Estaduais, bem
como todos os prefeitos e vereadores dos municípios do sul e do extremo sul da
Bahia. O projeto, que se encontra arquivado na Câmara dos Deputados, pode ser
apresentado a qualquer momento por qualquer outro deputado que se dispuser a
defender esta bandeira. E mediante os relatos feitos pelas lideranças
políticas, é muito fácil ser convencido de que a única salvação para acabar com
o isolamento da região é mesmo permitir que ela receba repasses diretos da
União. As vantagens para o novo estado criado seriam imediatas e,
possivelmente, solução para os maiores problemas da região, conforme justifica
o coordenador da Comissão de Organização do Movimento de Criação do Estado
Bahia do Sul, ou Santa Cruz. Segundo o documento arquivado na Câmara, o reflexo
imediato seria acabar com o isolamento político-administrativo da região devido
à sua distância geográfica. “O desmembramento implicará, necessariamente, na
efetiva integração ao restante do país e, sobretudo, obriga a uma efetiva
atuação dos poderes constituídos”. O sul da Bahia está mergulhado na pobreza,
em meio a um mar de dificuldades e abandono. As deficiências vão dos
transportes e saúde à educação, incluindo a falta de hospitais regionais.
Transformado em Estado, o sul da Bahia passaria a ter representatividade no
Congresso Nacional, com três senadores e, no mínimo, dezoito deputados
federais, podendo receber recursos diretamente da União, tornando-se totalmente
independente da Bahia. A proposta concretiza um desejo da população do Sul e do
Extremo Sul da Bahia. Os organizadores deste projeto, estão elaborando um
Estudo de Viabilidade de criação do Estado da Bahia do Sul. O estudo
apresentará uma radiografia completa da situação política, econômica, social e
geográfica dos municípios que integrarão o novo Estado e mostrará que o governo
da Bahia não será abalado em suas finanças, mesmo com sua área e população
reduzidas e, consequentemente, terá reduzido também seus gastos com o custeio
da máquina administrativa e das funções públicas que visam atender a população.
O Estado da Bahia ficará desonerado de investir volume considerável de recursos
em infraestrutura econômica e social que necessitaria aplicar na sub-região a
ser desmembrada, cuja demanda social e econômica “o atual governo baiano não
tem conseguido atender adequadamente. Amilton Gomes defende o desmembramento do
Bahia e cita o exemplo de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, divididos há 33
anos. Ele afirmou que o crescimento do Produto Interno Bruto dos dois estados
tem sido muito superior ao do PIB nacional. “Se falarmos em qualidade de vida,
então, é extraordinário. São milhões de empregos, aumento da produção e criação
de riqueza para o povo da região”. Ele lembrou ainda Tocantins, desmembrado de
Goiás. Amilton afirmou que a região era um “corredor da miséria” e hoje a
situação é diferente. “O desmembramento favorece o desenvolvimento do País e a
diminuição das desigualdades regionais”, disse. O médico ainda argumenta:
desmembrar estados é uma forma de atender de forma equânime a população e permitir
uma vida digna mesmo morando no interior.

É claro que não faltarei a esta reunião, pois tenho consciência de que somente com a criação do Estado da Bahia do sul nossa região crescerá como deve e deixará de ser tratada com desdém. Wilson Marques
ResponderExcluirNÃO SOU BAIANOS... SOU SULBAIANOS E ASSIM QUERO SER OFICIALMENTE.
ResponderExcluirQUERO ABRIR O PEITO E DIZER COM ORGULHO, QUE SOU SULBAIANO E NÃO BAIANO.
AGORA VAI... OU VAI OU RACHA!
ResponderExcluirTÔ DENTRO.
Pela primeira vez concordo com Val. haha
ResponderExcluirNosso Estado Bahia do Sul JÁ!!!
NÃO CONSIDERO ISTO COMO UMA NOTICIA M AS SIM, UM GRANDE PRESENTE!!!!!
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