Graças a doações privadas no valor recorde de R$
255 milhões, o PT nacional terminou o ano de 2012 com um superávit de R$ 8,4
milhões, o maior entre os grandes partidos brasileiros. Com isso, os petistas
conseguiram saldar as dívidas acumuladas até 2011 e ainda ficaram com uma sobra
de R$ 2,7 milhões - desde 1998, é a primeira vez que a legenda sai do vermelho
em sua contabilidade oficial. Em 2012, a segunda maior fonte de recursos da
sigla foi o Fundo Partidário, bancado na maior parte por verbas federais, que
destinou cerca de R$ 53 milhões ao partido. Segundo a prestação de contas
divulgada no site do Tribunal Superior Eleitoral, o PSDB também obteve
superávit, no total de R$ 7,9 milhões, mas o valor foi insuficiente para saldar
dívidas de anos anteriores. O saldo ainda ficou negativo em R$ 1,4 milhão
apesar dos R$ 96,7 milhões de doadores privados em 2012. O PMDB arrecadou R$
1,3 milhão a mais do que gastou em 2012, e ampliou sua folga de caixa acumulada
para R$ 9,8 milhões. Dono da maior bancada da Câmara, a legenda arrecadou quase
R$ 119 milhões em doações privadas no decorrer do ano - menos da metade do que
os petistas obtiveram, mas 37% a mais do que os tucanos receberam. Informações
do Estadão.
GRANDE NOVIDADE, essa é apenas mais uma armação do pt:
ResponderExcluirhttp://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2013/05/14/o-pt-nao-gosta-de-democracia-por-marco-antonio-villa-496579.asp
ResponderExcluirCOISAS DO PT/ARMAÇÕES ILIMITADAS
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‘Fundo Amazônia’
In: Canto Ecológico
7 mai 2013
Um vexame amazônico
O Estado de S.Paulo
Dos grandes disparates patrocinados pelo governo petista ao longo da última década, o Fundo Amazônia talvez seja um dos mais significativos. Criado em agosto de 2008, esse fundo recebe doações com as quais deveriam ser financiados projetos de preservação da Amazônia. Dois desses doadores são Estados estrangeiros, Alemanha e Noruega, o que constitui um óbvio atentado à noção de que a conservação do bioma amazônico, ou de qualquer outra parte do território nacional, é um assunto que diz respeito exclusivamente aos brasileiros. Não bastasse isso, o fundo parece fadado a seguir o padrão de incompetência gerencial do governo petista, pois apenas 11,4% do R$ 1,29 bilhão doado foi efetivamente usado. Como o prazo estipulado para a utilização dos recursos acaba em dezembro de 2015, o governo corre para negociar mais tempo. O vexame é, portanto, completo.
A existência do Fundo Amazônia já é, em si, uma contradição. Houve um tempo em que os líderes petistas eram os campeões da defesa da soberania nacional sobre a Amazônia, enxergando em todo canto conspirações “imperialistas” para tomar dos brasileiros o seu patrimônio natural. Em 2006, dois anos antes que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinasse o decreto que criou o fundo, o chanceler Celso Amorim bradou que “a Amazônia é patrimônio do povo brasileiro e não está à venda”, referindo-se aos “interesses de pessoas, entidades ou mesmo governos estrangeiros com relação à Região Amazônica”, preocupados com o fenômeno da mudança climática. Embora eivada de entusiasmo militante, mais apropriado para uma assembleia de estudantes do que para uma manifestação do chefe da diplomacia, a declaração de Amorim foi na direção certa ao enfatizar que a Amazônia é problema dos brasileiros, e de mais ninguém.
ResponderExcluirQuem tem medo de Joaquim Barbosa?
(JOSÉ NÊUMANNE)
A situação é, no mínimo, sui generis. Os deputados José Genoino e João Paulo Cunha, ambos do Partido dos Trabalhadores (PT) de São Paulo, foram condenados por crimes de corrupção e formação de quadrilha pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mas fazem parte da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara.
Nessa condição, compareceram à sessão na qual foi aprovada a excrescência jurídica proposta por um nada ilustrado desconhecido de sua legenda no Piauí, Nazareno Fonteles, submetendo decisões terminais da última instância da Justiça à vontade da maioria dos nobres pares parlamentares. Ou seja, excluindo de nosso Estado Democrático de Direito o sistema de equilíbrio de Poderes autônomos criado pelo francês Charles-Louis de Secondat, barão de La Brède e de Montesquieu, um dos enciclopedistas franceses do século 18 e autor do clássico O Espírito das Leis. É de Montesquieu, como ficou conhecido pela posteridade, o conceito da autonomia de quem legisla, executa e julga para que as instituições funcionem em harmonia. Fonteles discorda e detona. Genoino e João Paulo concordam e aplaudem. Pois bem, tudo isso está dentro das leis vigentes e não há de que reclamar. Pois é.