Uma centena de sites saiu atirando
por todos os lados especulando uma confissão atribuída a um dos filhos do mais
poderoso bispo evangélico, Edir Macedo, confessando-se gay. Tá, e daí? Que diferença faz se o broto nasceu com essa
tendência, amadureceu e de repente revelou-se assumindo definitivamente a sua
orientação sexual? Não vejo nada que justifique exageros e necessidade de
escândalos midiáticos nem motivos para transformar a declaração num
acontecimento incomum. A opção sexual do jovem Moisés
Macedo, se é verdade, é um problema dele e ninguém tem o direito de ficar
jogando chacotas contra o seu pai apenas por se tratar de um religioso, bilionário,
famoso e pessoa que outrora considerou o homossexualismo como uma expressão
satânica. Creio que nenhum pai gostaria de ter um filho ou filha
homossexual. No meu modesto entendimento de enxergar as coisas, foge aos
conceitos e padrões na ótica exigente e moralista do ser humano. Mas é uma
realidade que não escolhe nome, sobrenome, condição religiosa ou social, nem
família para brotar a semente. Mesmo com tantas lições que a vida nos ensina
todos os dias, com a sequência de tropeços que cometemos a cada novo passo em
busca da perfeição, acabamos esquecendo que somos humanos e devemos respeitar
uns aos outros. Se a cor preferida é de um arco-íris, tudo bem é bonita como
todas as cores que dão vida ao universo. Os tempos mudaram, a vida é vivida agora
de forma muito diferente de antes, é um processo de mutação constante,
dinâmico. Essa turbulência preconceituosa atravessa milênios não apenas com
relação à homossexualidade, mas principalmente contra a mulher. Basta
lembrarmo-nos da opressão a que são submetidas as muçulmanas. O harém e o véu
já são suficientes para determinar a submissão ao homem. As doces e
encantadoras mulheres em todas as culturas sempre foram tratadas com submissão.
Não é por acaso que surgiu no Brasil a Lei Maria da Penha. Cá entre nós, a
preservação da virgindade antes do casamento, o desquite, a mulher separada, o
trauma para se aceitar o divórcio... Nada dessa evolução dos tempos aconteceu
sem dor e sofrimento da alma. Segundo muitos autores, a prática da sodomia
existiu em todas as sociedades e épocas, e era, sob diversas formas, aceita ou
rejeitada, como parte dos costumes e hábitos sociais dessas comunidades. A
união homoafetiva, aprovada por unanimidade pelo STF, vista ainda por muitos
com desdém, daqui a algum tempo será totalmente aceita pela sociedade.
Portanto, deixemos o Moisés e outros milhares de brasileiros seguirem sua
orientação sexual como lhes convém.
Leia a carta ao romanos capitulo 1 e entenderá que não é doença e sim se achar mais do que é.
ResponderExcluirKleber Conrado
Mesmo que fosse verdade, ele não afirmaria isso, afinal a família ganha dinheiro vendendo Deus.
ResponderExcluirKKKKKKK adoreiiiiiiiiiiiiii não tem bíblia e nem o ******* pra dizer que gay é doença.... doente é essas pragas que acham que ser gay é doença ou safadeza....... vai tomar no rabo essa gente que critica e acha que gay tem cura!!!!!
ResponderExcluirQuem disse que o diabo livra a cara de filhos de pastor? ele é que será responsável pelo caminho que escolheu,o pastor nesse caso não será culpado nem pagara por isso,cita EZEQUIEL 18:1 a 32.Essa é a lei da responsabilidade que cada uma dará conta de si mesmo.
ResponderExcluirEu acho que é verdade por que ele parece um gay... mas o cú é dele e ele faz com o cú dele o que ele bem, ou mal, quiser!!!!
ResponderExcluirValdir Fontes
Quando os pais descobrem que seu filho é gay é natural que reajam mal. Além dos preconceitos sociais, começam a se defrontar com os estereótipos relacionados a esse grupo, percebem-se frustrados diante das próprias expectativas e, muitas vezes se perguntam: "onde foi que eu errei?" A primeira defesa é negar o fato. E essa negação se materializa por meio de múltiplas reações: meu filho está fazendo isso de propósito para me enlouquecer! A culpa é do fulaninho que brincava com ele! Diante do desespero, os pais chegam a ter atitudes até violentas, tanto físicas quanto emocionais. Para os filhos, o sofrimento maior diz respeito à auto-aceitação, à dificuldade de carregar uma culpa por não ter sido capaz de cumprir expectativas familiares e sociais. Nessa fase, o risco maior é o do afastamento: as relações tornam-se superficiais, revestidas de segredos, mentiras e dissimulação, gerando um grande desconforto na dinâmica familiar.
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