A prefeita de
Barro Preto, Jaqueline Motta, (PT) realizou no mês passado um recadastramento
dos servidores municipais, com objetivo de analisar melhor o funcionalismo e
acabou encontrando a inusitada situação de um servidor que residia fora do
país. Pronto, juntou-se então o fogo é a gasolina. E a alcaide bradou,
esperneou, esbravejou e abriu a boca no mundo. Fez gregos e troianos saberem
que a esculhambação na prefeitura de Barro Preto era tão grande, que chegava-se
ao cúmulo do absurdo de pagar salário de marajá para alguém que nem sequer
morava na cidade; nem no Estado; nem no país! O dito cujo residia no Paraguay.
E logo a notícia se transformou em chacota na Bahia. Produtos vindos do Paraguay
são considerados como frágeis, imprestáveis e contrabandeados.
Consequentemente, o que dizer de um funcionário público de Barro Preto, Bahia,
Brasil, que mora no Paraguay. A conclusão é que se trata de um servidor
imprestável, inútil e inconfiável. Logo após o show pirotécnico e o espetáculo
estrepitoso da prefeita, surgiu a informação de que esse suposto funcionário
fantasma na verdade, era um dos mais bem graduados profissionais da educação de
Barro Preto, e estava sim no Paraguay, participando de um curso de
aperfeiçoamento. Marcos Vinicius
Sobrinho, é funcionário efetivo da educação, com dois cocursos
realizados com êxito, exercendo primeiro a função de Professor Nível 3, e
Coordenador Pedagógico, o que justifica a remuneração de quase quatro mil
reais, devido ao seu mérito e esforço. A lei assegura ao servidor se licenciar
para fazer mestrado (até dois anos) ou doutorado (até quatro anos), no País ou
no exterior, recebendo o salário integral, inclusive as férias e o 13º salário.
Antes, a Lei 8.112 previa apenas afastamento para “participação em programa de
treinamento regularmente instituído, conforme dispusesse o regulamento”.
Somente alguns órgãos disciplinaram a inclusão de cursos de pós-graduação
stricto sensu (que titulam o estudante como mestre e doutor em determinado
campo do conhecimento) nas possibilidades de licença do serviço com recebimento
de salário. Boa parte das carreiras não contemplava essa licença remunerada,
restringindo-a a conferências, seminários, congressos e treinamentos. O PT começou
o governo em Barro Preto, submetendo ao constrangimento e achincalhe popular,
um cidadão digno, trabalhador, ético, honesto e sério, que não merecia ser
vítima dessa ópera-bufa. A prefeito tem que se conscientizar, que aprefeitura
não é um picadeiro circense e que o período de bravatas e falações fáceis
acabou no dia em que o povo barropretense a elegeu, para administrar a cidade e
não macular sua imagem com conduta repreensível, espalhafatosa e desrespeitosa.
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