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2 de abril de 2013

O “FANTASMA PARAGUAIO” E O “SHOW” DA PREFEITA DE BARRO PRETO



A prefeita de Barro Preto, Jaqueline Motta, (PT) realizou no mês passado um recadastramento dos servidores municipais, com objetivo de analisar melhor o funcionalismo e acabou encontrando a inusitada situação de um servidor que residia fora do país. Pronto, juntou-se então o fogo é a gasolina. E a alcaide bradou, esperneou, esbravejou e abriu a boca no mundo. Fez gregos e troianos saberem que a esculhambação na prefeitura de Barro Preto era tão grande, que chegava-se ao cúmulo do absurdo de pagar salário de marajá para alguém que nem sequer morava na cidade; nem no Estado; nem no país! O dito cujo residia no Paraguay. E logo a notícia se transformou em chacota na Bahia. Produtos vindos do Paraguay são considerados como frágeis, imprestáveis e contrabandeados. Consequentemente, o que dizer de um funcionário público de Barro Preto, Bahia, Brasil, que mora no Paraguay. A conclusão é que se trata de um servidor imprestável, inútil e inconfiável. Logo após o show pirotécnico e o espetáculo estrepitoso da prefeita, surgiu a informação de que esse suposto funcionário fantasma na verdade, era um dos mais bem graduados profissionais da educação de Barro Preto, e estava sim no Paraguay, participando de um curso de aperfeiçoamento. Marcos Vinicius Sobrinho, é funcionário efetivo da educação, com dois cocursos realizados com êxito, exercendo primeiro a função de Professor Nível 3, e Coordenador Pedagógico, o que justifica a remuneração de quase quatro mil reais, devido ao seu mérito e esforço. A lei assegura ao servidor se licenciar para fazer mestrado (até dois anos) ou doutorado (até quatro anos), no País ou no exterior, recebendo o salário integral, inclusive as férias e o 13º salário. Antes, a Lei 8.112 previa apenas afastamento para “participação em programa de treinamento regularmente instituído, conforme dispusesse o regulamento”. Somente alguns órgãos disciplinaram a inclusão de cursos de pós-graduação stricto sensu (que titulam o estudante como mestre e doutor em determinado campo do conhecimento) nas possibilidades de licença do serviço com recebimento de salário. Boa parte das carreiras não contemplava essa licença remunerada, restringindo-a a conferências, seminários, congressos e treinamentos. O PT começou o governo em Barro Preto, submetendo ao constrangimento e achincalhe popular, um cidadão digno, trabalhador, ético, honesto e sério, que não merecia ser vítima dessa ópera-bufa. A prefeito tem que se conscientizar, que aprefeitura não é um picadeiro circense e que o período de bravatas e falações fáceis acabou no dia em que o povo barropretense a elegeu, para administrar a cidade e não macular sua imagem com conduta repreensível, espalhafatosa e desrespeitosa.

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