SÓ VALORIZAM OS JOVENS NOS DISCURSOS

Estamos chegando em mais um ano político, na verdade não chegamos, já estamos vivendo mais um ano político, onde as conversas e zum zum zuns estão acontecendo sobre os nomes de quem sairá candidato ou candidata para assumir os cargos de prefeitos e vereadores das nossas cidades. Desde que me propus ou me coloquei à disposição do partido para sair candidato a vereador de Itabuna, recebi grande apoio e a cada dia passo a somar novos colaboradores. Estou preocupado com meus amigos, quando digo amigos estou falando da juventude num todo, pois não tenho tanta pouca idade para falar de jovens como se fosse maior ou melhor do que eles. Enfim. Vou sair candidato e o PMDB me apóia, mas algo me chamou atenção nesse meu contato com os demais amigos e colegas de outros partidos que também vão sair candidatos, mas com um pequeno diferencial. Os partidos querem a juventude próxima do partido e dos candidatos, mas não possuem vez ou voz dentro desse movimento que deveria ser democrático. Que discurso mais fajuto esse de que subir nos palcos e encenar todo aquele momento de que a juventude é o futuro, que a juventude será valorizada, que a juventude terá vez e voz. De que adianta falar isso tudo se não é verdade? Aparece um nome jovem para representar um partido e os mais antigos querem a cabeça dele, só pelo fato de nunca terem vivido mais tempo a política. De que adianta falar em oportunidades para a juventude se quando ela aparece o tapete é recolhido, pois um membro mais antigo é que deve assumir? Isso tudo é igual estágio ou a busca pelo o primeiro emprego, como uma pessoa pode adquirir experiência se ninguém oferece a oportunidade? Os membros partidários esquecem que estão ficando cada vez mais antiquados, que esse discursinho mole não funciona mais. Se desejarem ter um bom futuro, primeiro aprendam a respeitar quem o fará. Precisamos de novos nomes, às vezes até os mais antigos não podem parar porque não conseguem encontrar alguém que possa dar um gás a mais no movimento. A juventude tem que ser respeitada, tem que ser vista como um braço forte no movimento partidário e não apenas como uma escada para aqueles que só pretendem se eleger para beneficio próprio. Cabe a cada um de nós escolher quem queremos, pois são quatro anos que podem ser bons ou muito ruins. Pense nisso!