Um nível de radioatividade mil vezes superior ao normal foi detectado em uma usina nuclear do nordeste do Japão, após o terremoto que abalou o país nesta sexta-feira, 11, informou a agência Kyodo, citando uma comissão de segurança. O nível de radioatividade registrado neste sábado (horário local) na sala de controle do reator da central nuclear de Fukushima 1 é mil vezes superior ao normal, revelou a Kyodo. Uma segunda usina nuclear japonesa, também situada na prefeitura de Fukushima, apresenta problemas de refrigeração após o terremoto. Três reatores da central nuclear de Fukushima 2, localizada a 12 km da usina de Fukushima 1, perderam parte de sua capacidade de resfriamento, indicou a companhia Tokyo Electric Power (Tepco). O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, pediu à população que observe um raio de 10 km de isolamento em torno da central nuclear de Fukushima, e admitiu o risco de vazamento, segundo a agência Jiji Press. A medida de evacuação envolve cerca de 45 mil pessoas que vivem dentro do raio de 10 Km em torno do reator. As duas centrais encontram-se a cerca de 250 km ao norte de Tóquio, na região afetada pelo violento terremoto de 8,9 graus de magnitude registrado na sexta. Kan deve sobrevoar de helicóptero a zona da central nuclear. A Agência de Segurança Industrial e Nuclear admitiu que existe risco de vazamento radioativo no reator de Fukushima 1, mas sem ameaça para a população. "Os habitantes estão convidados a evacuar a zona, mas com calma", disse um funcionário da Agência. A TV estatal NHK revelou que o nível de radioatividade fora da central nuclear de Fukushima 1 é oito vezes acima do padrão, mas não representa qualquer risco à saúde da população. Na sexta, o governo japonês declarou emergência atômica e decretou um primeiro raio de isolamento, de 3 km, em torno de Fukushima 1. O ministro do Comércio Banri Kaieda admitiu que um reator apresentava excesso de pressão após danos em seu sistema de resfriamento provocados pelo terremoto de 8,9 graus que sacudiu o arquipélago. "A pressão aumentou no contêiner do reator e estamos tentando lidar com isso", disse à AFP um porta-voz da Tokyo Electric Power. A Força Aérea americana enviou um líquido de resfriamento para a usina nuclear japonesa e a secretária de Estado, Hillary Clinton, afirmou mais cedo que a ação foi tomada depois de operadores da usina terem afirmado que a instalação não tinha líquido suficiente.
Isso é pra deichar todos preucupados.
ResponderExcluirA radioatividade registrada na sala de controle de um reator da central de Fukushima 1 atingiu um nível mil vezes superior ao normal, após problemas de refrigeração provocados pelo terremoto.
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