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13 de janeiro de 2011

SOBE PARA 335 O NÚMERO DE MORTOS NA REGIÃO SERRANA DO RIO DE JANEIRO

O número de mortos devido aos dois dias de chuva forte na Região Serrana do Rio de Janeiro subiu para 335. Em Nova Friburgo, o número de vítimas passou de 107 para 155, segundo informações da assessoria de imprensa da Prefeitura de Friburgo, na manhã desta quinta-feira (13). Em Teresópolis, o número também subiu nesta manhã, passando de 130 para 146, segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Defesa Civil de Teresópolis, Flávio Luiz de Castro. Os corpos foram levados para o IML e a delegacia da cidade. Pelo novo balanço, o número de total de vítimas até as 7h40 desta quinta é de 155 mortos em Friburgo, 146 em Teresópolis e 34 em Petrópolis, onde a maioria das vítimas foi encontrada no Vale do Cuiabá, no Distrito de Itaipava. Choveu forte durante a madrugada desta quinta-feira (13) nos acessos a Teresópolis. Na cidade, os bairros mais atingidos, segundo a Defesa Civil, são Caleme, Posse e Campo Grande. A Defesa Civil, que ainda não conseguiu chegar ao bairro de Campo Grande, acredita que mais de duas mil casas tenham sido destruídas pela chuva e que cerca de 150 corpos estejam na região. Eles vão tentar chegar a este bairro nesta manhã. As buscas por outras vítimas na Região Serrana terão o apoio de helicópteros nesta quinta-feira (13). Durante a madrugada, uma chuva fraca atingiu as cidades de Teresópolis e Petrópolis, mas sem registro de novos deslizamentos. Em Nova Friburgo, a comunicação ainda é precária, já que o sistema de telefonia foi atingido. A procura por desaparecidos continuou durante a madrugada em Friburgo e Teresópolis, mas teve que ser interrompida em Petrópolis, onde a falta de luz prejudicou os trabalhos. Segundo bombeiros, por volta das 7h, os trabalhos recomeçaram na cidade. Vários bairros da Região Serrana foram atingidos. Na quarta-feira (12), o governador do Rio, Sérgio Cabral, pediu ajuda à Marinha no trabalho de resgate. Em resposta, a Marinha disponibilizou dois helicópteros (um Esquilo e um Super Puma) para o transporte de pessoal e equipamentos dos bombeiros. Esses helicópteros se juntam a outros cinco do governo do estado na missão de carregar equipes e equipamentos serra acima. Cabral visitará a região nesta quinta. A presidente Dilma Rousseff, que já liberou R$ 780 milhões para os municípios do Rio de Janeiro e São Paulo atingidos pelas chuvas, também vai sobrevoar a Região Serrana nesta quinta. O coronel Souza Vianna, comandante do 15º GBM (Petrópolis), afirmou que o trabalho de resgate foi suspenso no trecho da estrada que liga Itaipava a Teresópolis, no sentido contrário ao fluxo do Rio Santo Antônio, conhecido como Vale do Cuiabá, devido à falta de luz e à quantidade de lama. Já em Teresópolis, segundo o secretário de Meio Ambiente e Defesa Civil do município, Flávio Castro, as buscas continuam em nove dos 17 pontos atingidos pela chuva. Ele afirmou que o trabalho se intensifica nos bairros do Espanhol e Barra do Imbuí. Nas outras áreas, os trabalhos foram suspensos por falta de iluminação, e recomeçam às 6h desta quinta. O secretário estima que há cerca de 25 desaparecidos. A infraestrutura da região foi atingida com severidade. Houve falta de luz, telefone e transporte nas três cidades. Bairros inteiros ficaram isolados e só na noite desta quarta-feira (12) equipes de resgate começaram a dar conta da catástrofe em algumas das áreas mais atingidas. Em um desses esforços, foi resgatado com vida, sem arranhões, um bebê de seis meses de idade em Friburgo. Oitocentos homens da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros tentam localizar desaparecidos em Teresópolis. O secretário do Ambiente do estado do Rio de Janeiro, Carlos Minc, classificou a chuva como a "maior catástrofe da história de Teresópolis". “Não foi possível escolher o que ia cair. Casa de rico, casa de pobre. Tudo foi destruído”, disse a empregada doméstica de 27 anos, Fernanda Carvalho. A prefeitura designou dois abrigos para receber desabrigados: o Ginásio Pedrão, no Centro de Teresópolis, com capacidade para 800 pessoas, e um galpão no Bairro Meudon, onde podem ser alojadas 400 pessoas. Os desalojados na cidade são 1280 e os desabrigados, 960. As informações são do G1.

2 comentários:

  1. ENQUANTO O HOMEM ESTIVER DESAFIANDO A FORÇA DA NATUREZA, AS MORTES SERÃO CONTADAS IMPIEDOSAMENTE.
    PENA QUE A HUMANIDADE AINDA NÃO TENHA PERCEBIDO ISTO.
    MARCOS RIBEIRO

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  2. ENQUANTO O HOMEM ESTIVER DESAFIANDO A FORÇA DA NATUREZA, AS MORTES SERÃO CONTADAS IMPIEDOSAMENTE.
    PENA QUE A HUMANIDADE AINDA NÃO TENHA PERCEBIDO ISTO.
    MARCOS RIBEIRO

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