Em uma conturbada assembléia no salão do 2º Tribunal de Júri do Fórum Ruy Barbosa, os serventuários da Justiça baiana votaram nesta sexta-feira, 7, pela paralisação das atividades por tempo indeterminado. A greve é uma reação ao Decreto Judiciário nº 152 do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), que determina cortes nos benefícios dos servidores, como medida de adequação à Lei de Responsabilidade Fiscal. Houve consenso dos trabalhadores em relação à paralisação, votada nos primeiros minutos da assembléia. Também ficou decidida que será feita nova assembléia na próxima sexta, 14. A assembléia foi conduzida pelos Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado (Sinpojud) e Sindicato dos Servidores dos Serviços Auxiliares do Poder Judiciário (Sintaj). Após deflagrar a greve, houve tentativa de votar a minuta do anteprojeto de lei a ser encaminhado ao TJ-BA. Sem cópias da proposta para distribuir entre os presentes e tentando colocar para apreciação numa leitura rápida, os sindicatos despertaram a fúria dos servidores, que se manifestaram com vaias e gritos. O jeito foi abrir o microfone para pronunciamentos. Apesar das poucas vozes dissonantes, o clamor era contra os adicionais que confluem para a existência de um clã de servidores do Poder Judiciário que recebem supersalários. Como já foi denunciado por A TARDE, existem casos de vencimentos que chegam a R$ 52 mil. Pouco depois do meio-dia, após muita discussão, que por pouco não chegou às vias de fato, ficou acordada a formação de uma comissão. Servidores de base e dos sindicatos integraram o grupo que tem como meta a revisão da minuta do anteprojeto. (Amélia Vieira).
Os servidores ganham mal e o TJ ainda corta gratificações...enquanto isso uma minoria privilegiada, sem concurso, ganha adicionais e super salários! Como é possível um judiciário digno? Essa greve não é por aumento de salário, mas para a perda (que já foi feita, dia 30 de abril) ser revertida... só existe na Bahia!!!
ResponderExcluirPorque os juízes não obrigam os serventuários a trabalharem,como querem fazer com os policiais quando entram em greve,querendo que os mesmos façam escolta de presos para serem ouvidos? Inclusive mandando ofícios com ameaças de não cumprimento as suas determinações...
ResponderExcluirNa verdade a maioria desses funcionários do poder judiciário baiano, são todos preguiçosos, para o que fazem e com essa justiça que ainda é lenta em todos os seus aspectos, apesar da intervenção do CNJ, botando essa cambada de preguiçosos para trabalhar, juizes, serventuários, vícios históricos, vão trabalhar cambada, pelo que fazem ganham muito bem.
ResponderExcluirEsse povo reclama de barriga cheia, pior é quem tem que se virar com R$ 510 reais pra pagar aluguel, comida transporte e tudo mais. Querem bons salários? Trabalhem, acabem com o acúmulo de processos.
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