O caos na saúde pública de Vitória da Conquista, a 509 km de Salvador, tem punido quem depende de marcação de consultas e atendimento de média complexidade. Além de ser obrigado a aguardar por até dois anos por atendimento, os pacientes são discriminados em clínicas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo pacientes, o fato de madrugar na fila ou ser um dos primeiros a chegar ao local do exame não garante o chamado, já que a ordem obedecida pelas atendentes beneficia os que pagam em dinheiro, seguidos dos conveniados e, por fim, pacientes do SUS. Uma paciente, que prefere não ser identificada, comprovou ter esperado mais de dois anos por um exame de mamografia. “Fiz a marcação dia 28 de fevereiro de 2008 no Posto de Saúde Régis Pacheco e só fui atendida dia 3 de março deste ano”, conta a fonte. “Disseram que é assim mesmo. O atendimento só é feito quando surge uma vaga. Estou com outro exame marcado, ultrassonografia, e temo que passe pelo mesmo problema de novo”, conclui. Os que dependem de exame de cintilografia pagam um preço ainda mais alto. Como não existe especialista na cidade, ou recorrem a Itabuna ou, na maioria das vezes, a hospitais e clínicas de Salvador. Há outros casos semelhantes, por conta da crescente demanda de municípios da rede pactuada. (Juscelino Souza).
São vários os outdoors espalhados pelo estado dizendo que a saúde baiana melhora para quem mais precisa. Imaginem se não estivesse melhor...
ResponderExcluirGente, vocês não estão entendendo nada. Se mudem para a propaganda do PT, lá tem tudo: Segurança,saúde e educação, nesse mundo virtual você não precisa se preocupar com nada. As estradas são maravilhosas também.
ResponderExcluirEssa é a saúde pública tão apregoada pelo PT como exemplo? É assim que o Governo do Estado gasta o dinheiro dos impostos, ou é apenas em propaganda? Tomara um dia o JW precise ser atendido pelo SUS.
ResponderExcluirO SUS continua assim e ainda dizem que o presidente LULA está tornando nosso PAÍS uma maravilha.
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