Não há marginais mais perigosos, que os que são policiais |
Acusados de
corromper duas testemunhas do caso do desaparecimento do pedreiro Amarildo de
Souza, ocorrido em julho de 2013, o ex-comandante da Unidade de Polícia
Pacificadora (UPP) da Rocinha, major Edson Raimundo dos Santos, e o soldado
Newland de Oliveira e Silva Junior foram condenados nesta quinta-feira (22)
pela Justiça do Rio de Janeiro. Segundo informações da Agência Brasil, a
denúncia do Ministério Público cita que os réus ofereceram dinheiro para uma
mulher e um homem para que eles culpassem a criminosos da comunidade pela morte
de Amarildo. A mulher teria recebido R$ 850 e o homem, R$ 500. A sentença da
juíza Ana Paula Monte Figueiredo, da Auditoria Militar, determina pena de dois
anos de prisão em regime aberto. Os outros dois réus no processo, o tenente
Luiz Felipe Medeiros e o soldado Bruno Medeiros Athanasio, foram absolvidos. Os
quatro réus já tinham sido condenados em fevereiro do ano passado, pela tortura
e ocultação do cadáver de Amarildo, junto com outros nove acusados.
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