Com ou sem dinheiro público, a maioria dos políticos permanecerá corrupta |
Amarrada com o
apoio inicial de presidentes de sete partidos, a proposta de autoria do líder
do governo e presidente do PMDB, senador Romero Jucá (RR), para criação do
fundo parlamentar com estimativa de R$ 3,5 bilhões de recursos públicos para
financiar a eleição de 2018. No caso da distribuição do fundo partidário, única
forma de financiamento público dos partidos hoje, é usada como regra o número
de votos obtidos pelo partido na última eleição de deputado. Pelas novas regras
do fundo, serão usadas como referência as bancadas atuais na Câmara e no
Senado. Com isso, a fatia do PMDB de Jucá saltaria 46,02% em comparação com a
que recebe pelo fundo partidário. Procurado, Jucá disse ontem que o que foi
apresentado foi um texto base, para discussão. PT e PSDB — partidos que tendem
a ser mais prejudicados — reagiram às possíveis perdas. O ex-líder do petista
no Senado, Humberto Costa (PE), adiantou que sua legenda não vai aceitar a
fórmula proposta por Jucá: “A referência tem que continuar sendo a bancada da
Câmara. É o voto popular, não o majoritário, que deve continuar como parâmetro,
como no caso da distribuição do tempo de TV e de recursos do Fundo Partidário.
O cálculo não pode ser feito misturando laranja com banana”.
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