O Deputado Estadual Augusto castro (PSDB), disse hoje pela manhã, em entrevista
na Rádio Nacional, que a Política de Segurança Pública no Estado da Bahia beira
a falência. Segundo ele, o botão de alerta já havia sido acionado há uns cinco
anos, pelo próprio crime organizado, que desde então faz a Bahia possuir
índices de assassinatos iguais a de países em guerra, demonstrando claramente a
desorganização e a ineficiência do Estado em combatê-lo. E ressaltou: “A
escalada de violência poderia ter sido evitada se o Estado investisse no setor,
o mesmo volume de recursos destinados ao setor de comunicação. A sensação de
insegurança e de pânico só aumenta na população”. O fato é crime se combate com
inteligência, não com demência ou com falta de priorização no combate aos
bandidos. Hoje, cerca de 90% dos crimes não são investigados por falta de
recursos materiais e humanos e por falta de investimento. O desestímulo na
carreira policial é crônico. Os delegados, dirigentes da Polícia Civil, amargam
uns dos piores salários do país, com precárias condições de trabalho e com um
agravamento do cenário que está por vir: Dezenas de novos delegados em
treinamento na Academia de Polícia já pediram exoneração, enquanto muitos
aguardam resultados de concursos em outras carreiras jurídicas. Preparamos
profissionais para outras carreiras ou para outros Estados… A história se
repete a cada concurso… Por isso, o pior inimigo do Estado é o próprio Estado,
que resiste em mudar sua abordagem no combate ao crime e elaborar políticas públicas
eficientes. O deputado Augusto Castro denunciou que “nesta onda de violência, o
cidadão torna-se refém, assistindo impotente o seu direito de ir e vir tolhido
pelos chamados toques de recolher ou pela guerra armada a céu aberto, que ceifa
vidas inocentes. Mas para o Estado a situação está sob controle enquanto morrem
dezenas de baianos por dia.” Colocar mais policiais na rua e intensificar
abordagens poderá ajudar a combater a consequência, mas não a causa, que exige
profissionalismo, conhecimento técnico e comprometimento que passam longe do
partidarismo, da negação e do protecionismo institucional. Augusto Castro
concluiu sua participação na entrevista, ressaltando, que “já é hora de uma
reforma nesta política de pouca estratégia. A sociedade deve exigir que se faça
cumprir as leis e se preserve o Estado democrático de Direito, onde o respeito
à vida e a dignidade da pessoa humana prevaleça sobre os mandos, desmandos e
interesses do “responsáveis pela segurança” de plantão.” – concluiu Augusto
Castro.

NÃO MAIS POSTAREMOS OPINIÕES (ANÔNIMAS, OU NÃO) – Estávamos como um dos blogs com maior quantidade de postagens de opiniões dos leitores. Nunca censuramos, ou deixamos de inserir os comentários enviados sobre nossas matérias, artigos e notícias. Inclusive aqueles que nos ofendiam, caluniavam, difamavam, injuriavam... Entretanto, tivemos diversos dissabores com pessoas enfurecidas com comentários caluniosos, que os prejudicavam, constrangiam e cujos autores eram anônimos, ou se identificavam com o subterfúgio de nomes fictícios e irreais. Diante destes fatos e das sérias consequências decorrentes destas atitudes insanas e inaceitáveis, decidimos suspender a postagem de todos comentários e esperamos contar com a tolerância e compreensão de todos, pois não temos como identificar quem são os leitores que só querem bagunçar, ou nos criar situações embaraçosas. Pesquisaremos um sistema que possamos integrar aqui, para identificar, verdadeiramente, os autores dos comentários nos enviados e assim fazer cada qual responder por eventuais ilícitos. Eventualmente, postamos as matérias em nossa página de facebook e lá é impossível a postagem de comentários anônimos e de autoria inverídica. Portanto, sugerimos este espaço para os leitores educados, bem intencionados e conscientes das consequências de tudo o que é escrito para o conhecimento público. Agradecidamente, Val Cabral.
ResponderExcluir