Certa manhã, a enfermeira do consultório do Dr. Bob telefonou e disse: "Ele está aqui comigo. Meu marido e eu o recolhemos na estação de trem, às quatro horas da madrugada. Por favor, venham e vej
am o que podem fazer". Trouxemos Bob para casa, o colocamos na cama e logo depois fizemos uma descoberta alarmante. Ele havia programado uma cirurgia que somente ele poderia fazer. Seria para três dias depois: ele simplesmente teria que fazer o trabalho sozinho e aqui estava ele, tremendo como uma folha. Poderíamos conseguir que ele ficasse sóbrio a tempo? Anne e eu nos revezamos, tentando pôr o "menino grande" em forma. Bem cedo, na manhã da cirurgia, ele estava quase sóbrio. Na noite anterior eu tinha dormido no quarto com ele. De minha cama eu via que ele estava acordado, mas ainda tremendo. Nunca me esquecerei da maneira como ele me olhou, quando disse: "Bill, eu vou acabar com isso". Pensei que ele estava se referindo à cirurgia. "Não", ele disse, "quero dizer essa coisa sobre a qual temos conversados". Anne e eu o conduzimos até o hospital às nove horas. Dei-lhe uma garrafa de cerveja para acalmar seus nervos e poder segurar o bisturi, e assim ele entrou. Voltamos para casa e nos sentamos, a fim de esperar. Depois de um certo tempo, que pareceu interminável, ele telefonou: tudo tinha saído bem, mas depois disso demorou muito para voltar para casa. Apesar da grande tensão em que se encontrava, deixou o hospital, entrou em seu carro e começou a visitar seus credores e outra pessoas a quem ele tinha ofendido com seu comportamento. Isso aconteceu no dia 10 de junho de 1935 e até a sua morte, quinze anos mais tarde, o Dr. Bob nunca mais tomou uma gota de álcool. Essa data 10 de junho de 1935 é considerada a data da fundação de Alcoólicos Anônimos. (Risomar Lima).
am o que podem fazer". Trouxemos Bob para casa, o colocamos na cama e logo depois fizemos uma descoberta alarmante. Ele havia programado uma cirurgia que somente ele poderia fazer. Seria para três dias depois: ele simplesmente teria que fazer o trabalho sozinho e aqui estava ele, tremendo como uma folha. Poderíamos conseguir que ele ficasse sóbrio a tempo? Anne e eu nos revezamos, tentando pôr o "menino grande" em forma. Bem cedo, na manhã da cirurgia, ele estava quase sóbrio. Na noite anterior eu tinha dormido no quarto com ele. De minha cama eu via que ele estava acordado, mas ainda tremendo. Nunca me esquecerei da maneira como ele me olhou, quando disse: "Bill, eu vou acabar com isso". Pensei que ele estava se referindo à cirurgia. "Não", ele disse, "quero dizer essa coisa sobre a qual temos conversados". Anne e eu o conduzimos até o hospital às nove horas. Dei-lhe uma garrafa de cerveja para acalmar seus nervos e poder segurar o bisturi, e assim ele entrou. Voltamos para casa e nos sentamos, a fim de esperar. Depois de um certo tempo, que pareceu interminável, ele telefonou: tudo tinha saído bem, mas depois disso demorou muito para voltar para casa. Apesar da grande tensão em que se encontrava, deixou o hospital, entrou em seu carro e começou a visitar seus credores e outra pessoas a quem ele tinha ofendido com seu comportamento. Isso aconteceu no dia 10 de junho de 1935 e até a sua morte, quinze anos mais tarde, o Dr. Bob nunca mais tomou uma gota de álcool. Essa data 10 de junho de 1935 é considerada a data da fundação de Alcoólicos Anônimos. (Risomar Lima).
Sou adnirador desse grupo que faz reuniões e onde existe um bom trabalho psicológico, um acompanhamento por cada participante, e predomina sempre o otimismo.
ResponderExcluirO trabalho feito por eles, é realmente eficiente no combate ao alcoolismo, mas é lógico que a pessoa precisa estar muito certa de que quer e precisa parar de beber.
Sei disso, porque meu pai foi coordenador de um grupo do AA na minha cidade, então conheço algumas das reuniões, dinamicas, assuntos e discussões que ocorriam durante os encontros. Muita pessoa sai de lá ajudada, e alguns infelizmente não conseguiam largar o vicio.
Desejo que o Pai de todos nós cubra de bênçãos e reverta em benifícios para cada pessoa integrante desse importante grupo de auto-ajuda. È maravilhoso o compartilhar de sua própria experiência e assim ajudar o semlehante!
ResponderExcluirZito Tavares
O principal passo para alguém parar com o uso de álcool, e de outros tipos de droga, pois o álcool também é uma droga, é a própria pessoa reconhecer que tem problema de alcoolismo e desejar parar.
ResponderExcluirO alcoolismo não tem cura. Já soube de casos de pessoas que ficaram dez anos, até trinta anos, sem beber, e achando que não haveria mais problema em 'tomar apenas uma cervejinha' retornaram ao alcoolismo.
Haroldo Bastos
Participei de reuniões do AA, quando morei em Salvador e estive também no NAPS - Núcleo de Apoio Psíco Social. Suas reuniões foram ótimas. Eles tem a linha de pensamento correta. O alcoólico tem que ser tratado no meio em que vive. Estando internado ele não irá beber por ser impossível mas uma vez fora da clínica ele tornará ao álcool.
ResponderExcluirTrabalhei com pesquisa de mercado e tenho o hábito de fazer minhas próprias pesquisas quando há oportunidade. Conversando de forma casual com outros internos, quando estive internado, perguntava-lhes se iriam parar realmente. A maioria, creio que uns 80% falavam claramente que estavam ali apenas para desintoxicar mas que ao sair iriam beber no primeiro bar que encontrassem. Aliás, foi o que fiz na segunda vez em que estive internado, quando sai.
Não parei logo na primeira vez. Antes desses onze maravilhosos anos fiquei sem beber nada por volta de um ano em duas oportunidades.
É importante que todos saibam que o Alcoólicos Anônimos é um grupo de apoio para pessoas com problema de alcoolismo, conscientes de que tem esse problema e que desejam parar com o alcoolismo. Mônica Batista
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