Tensão e jogo de empurra marcaram, nesta quarta,01, o segundo dia de paralisação dos policiais que seguem as orientações da Associação dos Policiais, Bombeiros e de seus Familia
res (Aspra), uma das quatro associações que representam os militares baianos. À tarde, cerca de 80 deles hostilizaram uma equipe do Esquadrão Águia que estava em serviço no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Os manifestantes, que até o fechamento desta edição permaneciam concentrados na Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo (onde passaram a noite anterior), enviaram um grupo ao encontro de oito colegas do Esquadrão Águia, na Avenida 1, bloqueando a pista e impedindo o fluxo de carros. “Só vamos sair da pista quando eles pararem de retaliar”, reclamou um participante do protesto. A viatura do Esquadrão Águia, uma GM Blazer, teve os pneus dianteiros esvaziados. Enquanto isso, motoristas subiam o canteiro central para desviar do bloqueio montado pelos manifestantes. A confusão, que incluiu gritos de “covardes” aos policiais em serviço, durou cerca de 15 minutos. Alguns dos homens tentavam convencer os colegas fardados a aderir ao movimento. “Em todos os segmentos existe o bom e o mau profissional. Estamos trabalhando normalmente, como todo cidadão, inclusive você, precisa”, falou o major Paulo José Coutinho, comandante do Esquadrão Águia. RUAS - Nas ruas, havia pessoas assustadas com boatos de crimes cometidos por conta da falta de policiais e outras que sequer tinham conhecimento de que há movimento grevista de parte da categoria. Segundo estimativa da Aspra, pelo menos 3 mil PMs, lotados em diversas unidades, teriam aderido ao estado de greve, decidido em assembleia na última terça-feira. Desde a manhã desta quarta, que o clima era tenso entre os militares que optaram em paralisar as atividades e aqueles que continuavam a trabalhar. Três viaturas foram tomadas pelos grevistas e, depois, perfiladas em frente ao prédio da Assembleia Legislativa. Os carros pertencentes à Cavalaria e 23ª Companhia Independente (Tancredo Neves) tiveram os pneus esvaziados pelos grevistas. Já um VW Gol, da Base Comunitária de Segurança do Calabar, foi devolvido após a comandante da unidade, capitã Maria Oliveira, e o major Jutamar Oliveira, comandante da 41ª Companhia, intercederem junto à Aspra. Marco Prisco, presidente da associação, confirmou que só deixarão o prédio da Assembléia quando o governo aceitar negociar as reivindicações (adicionais de periculosidade e insalubridade, gratificação de atividade policial incorporada ao soldo e anistia). Uma fonte do governo, que disse não poder pronunciar-se oficialmente pela gestão, alegou que a Aspra não apresentou as reivindicações. A posição do comando-geral da PM é a de que o policiamento está mantido. Prisco chegou a anunciar que havia mandados de prisão preventiva contra ele e o sargento Fábio Brito, coordenador jurídico da Aspra. O promotor Luiz Augusto Santana, da Vara de Auditoria Militar, negou as ordens judiciais. “Eu disse a Prisco que ele pode ser preso por crime contra a paz pública. Isso se houver ordem da Justiça comum, pois Prisco é ex-militar. Já os militares podem responder por crime de motim”, explicou Santana. (Samuel Lima e Franco Adailton, colaborou Euzeni Daltro).
res (Aspra), uma das quatro associações que representam os militares baianos. À tarde, cerca de 80 deles hostilizaram uma equipe do Esquadrão Águia que estava em serviço no Centro Administrativo da Bahia (CAB). Os manifestantes, que até o fechamento desta edição permaneciam concentrados na Assembleia Legislativa, no Centro Administrativo (onde passaram a noite anterior), enviaram um grupo ao encontro de oito colegas do Esquadrão Águia, na Avenida 1, bloqueando a pista e impedindo o fluxo de carros. “Só vamos sair da pista quando eles pararem de retaliar”, reclamou um participante do protesto. A viatura do Esquadrão Águia, uma GM Blazer, teve os pneus dianteiros esvaziados. Enquanto isso, motoristas subiam o canteiro central para desviar do bloqueio montado pelos manifestantes. A confusão, que incluiu gritos de “covardes” aos policiais em serviço, durou cerca de 15 minutos. Alguns dos homens tentavam convencer os colegas fardados a aderir ao movimento. “Em todos os segmentos existe o bom e o mau profissional. Estamos trabalhando normalmente, como todo cidadão, inclusive você, precisa”, falou o major Paulo José Coutinho, comandante do Esquadrão Águia. RUAS - Nas ruas, havia pessoas assustadas com boatos de crimes cometidos por conta da falta de policiais e outras que sequer tinham conhecimento de que há movimento grevista de parte da categoria. Segundo estimativa da Aspra, pelo menos 3 mil PMs, lotados em diversas unidades, teriam aderido ao estado de greve, decidido em assembleia na última terça-feira. Desde a manhã desta quarta, que o clima era tenso entre os militares que optaram em paralisar as atividades e aqueles que continuavam a trabalhar. Três viaturas foram tomadas pelos grevistas e, depois, perfiladas em frente ao prédio da Assembleia Legislativa. Os carros pertencentes à Cavalaria e 23ª Companhia Independente (Tancredo Neves) tiveram os pneus esvaziados pelos grevistas. Já um VW Gol, da Base Comunitária de Segurança do Calabar, foi devolvido após a comandante da unidade, capitã Maria Oliveira, e o major Jutamar Oliveira, comandante da 41ª Companhia, intercederem junto à Aspra. Marco Prisco, presidente da associação, confirmou que só deixarão o prédio da Assembléia quando o governo aceitar negociar as reivindicações (adicionais de periculosidade e insalubridade, gratificação de atividade policial incorporada ao soldo e anistia). Uma fonte do governo, que disse não poder pronunciar-se oficialmente pela gestão, alegou que a Aspra não apresentou as reivindicações. A posição do comando-geral da PM é a de que o policiamento está mantido. Prisco chegou a anunciar que havia mandados de prisão preventiva contra ele e o sargento Fábio Brito, coordenador jurídico da Aspra. O promotor Luiz Augusto Santana, da Vara de Auditoria Militar, negou as ordens judiciais. “Eu disse a Prisco que ele pode ser preso por crime contra a paz pública. Isso se houver ordem da Justiça comum, pois Prisco é ex-militar. Já os militares podem responder por crime de motim”, explicou Santana. (Samuel Lima e Franco Adailton, colaborou Euzeni Daltro).
OSHE E AGORA COMO VAI FICAR ? VAI SER BALA PERDIDA PRA TODO LADO!
ResponderExcluirOSHE , VAI FAZER FALTA VIU .. VAI TER ARRASTÕES DIVERSOS ! TINHAM QUE PENSAR NA POPULAÇÃO
ResponderExcluirSerá que a população pensa na polícia?? Agora acho que sim, mais para proteção e não para apoiar a classe que luta por melhores salários,criticar é fácil, pensamos na população o tempo todo combatendo a criminalidade. Saibam agora a falta que a pm faz nas ruas...não tem exército,federal,civil...somos a necessidade fisiológica da sociedade.
ResponderExcluirMuitos petistas fazem campanha contra partidos que eles consideram como inimigos.
ResponderExcluirO caso da cracolândia e a desocupação do Pinheirinho, foi um prato cheio para eles. Mas onde governam fazem o mesmo ou pior e aqui está a Bahia, onde o Pinheiro é amostra grátis diante do que está acontecendo em Salvador e diversas cidades do interior baiano... Daniel Soares
Esta triste realidade é responsabilidade direta de quem vota em políticos imprestáveis e corruptos. Ninguém pensa no povo. A polícia é o real reflexo da sociedade em que vivemos. Uma sociedade que não respeita as leis tampouco gosta de cumpri-las. A polícia baiana é fruto do meio. Ganha muito mal, não tem o mínimo valor, não tem a menor condição de adquirir um imóvel em um bairro que preste. Só lamento a nossa realidade!!
ResponderExcluirWellington Nogueira