A presidente Dilma Rousseff (PT), que até então utilizava do discurso de que não trataria sobre a greve dos policiais militares baianos, ontem decidiu se manifestar sobre o movimento,
comungando da mesma opinião do companheiro de partido, o governador Jaques Wagner. A chefe da nação, ao ser questionada sobre o assunto se mostrou categoricamente contra a anistia dos policiais grevistas da Bahia, uma das principais reivindicações para o fim da greve. “Por reivindicar, as pessoas não têm de ser presas nem condenadas, mas por atos ilícitos, por crimes contra o patrimônio, crimes contra a pessoa e contra a ordem pública, não pode ser anistiado”, disse ela, ao vistoriar obras da ferrovia Transnordestina, no município de Parnamirim, sertão pernambucano, a 561 kms do Recife. A justificativa da presidente é que “se anistiar, aí vira um país sem regra.” Conforme ela, não é possível considerar correto instaurar o pânico, instaurar o medo e criar situações que não são compatíveis com a democracia. “Não concordo em alguns casos, de maneira alguma, com processo de anistia que parece sancionar qualquer ferimento da legalidade, não concordo e não vou concordar”, enfatizou. Segundo Dilma, numa democracia sempre se tem que considerar legítimas as reivindicações, mas há forma de reivindicar. “Não considero que aumento de homicídios na rua, queima de ônibus, entrada em ônibus encapuzados, sejam uma forma correta de conduzir o movimento”, acrescentou ela, que disse ter ficado “estarrecida” ao assistir as gravações entre líderes de movimentos da Polícia Militar divulgadas pela TV Globo na noite de anteontem. “Há outros interesses envolvendo toda essa paralisação”, completou. A presidente disse aguardar com muita expectativa o desenrolar de todos os acontecimentos e garantiu que o governo federal vai agir prontamente com suporte e apoio aos governadores sempre que eles peçam. “Em os governos solicitando, terão presença garantida do governo federal em todas essas questões”, finalizou. Mais além, Dilma fez questão de pontuar que “esse tipo de prática observada na Bahia não é possível. Vai chegar um momento em que vão anistiar antes do processo grevista começar, e eu não concordo com isso. Por reivindicações, as pessoas não podem ser presas nem condenadas. Agora, por atos ilícitos, por crimes contra a pessoa e a ordem pública, não podem ser anistiadas”. Vale lembrar que em outubro do ano passado, a presidente Dilma sancionou lei que concedeu anistia aos bombeiros militares que fizeram greve em junho. A lei beneficiou bombeiros de 13 estados e do Distrito Federal. O projeto de lei concede anistia de infrações previstas no Código Penal Militar e no Código Penal. No Rio de Janeiro, o movimento dos bombeiros teve um de seus episódios mais marcantes. No dia 4 de junho, 439 grevistas foram presos após ocuparem o quartel central da corporação. Eles ficaram presos até o dia 10 de junho, quando um grupo de deputados federais conseguiu habeas corpus. (Fernanda Chagas).
comungando da mesma opinião do companheiro de partido, o governador Jaques Wagner. A chefe da nação, ao ser questionada sobre o assunto se mostrou categoricamente contra a anistia dos policiais grevistas da Bahia, uma das principais reivindicações para o fim da greve. “Por reivindicar, as pessoas não têm de ser presas nem condenadas, mas por atos ilícitos, por crimes contra o patrimônio, crimes contra a pessoa e contra a ordem pública, não pode ser anistiado”, disse ela, ao vistoriar obras da ferrovia Transnordestina, no município de Parnamirim, sertão pernambucano, a 561 kms do Recife. A justificativa da presidente é que “se anistiar, aí vira um país sem regra.” Conforme ela, não é possível considerar correto instaurar o pânico, instaurar o medo e criar situações que não são compatíveis com a democracia. “Não concordo em alguns casos, de maneira alguma, com processo de anistia que parece sancionar qualquer ferimento da legalidade, não concordo e não vou concordar”, enfatizou. Segundo Dilma, numa democracia sempre se tem que considerar legítimas as reivindicações, mas há forma de reivindicar. “Não considero que aumento de homicídios na rua, queima de ônibus, entrada em ônibus encapuzados, sejam uma forma correta de conduzir o movimento”, acrescentou ela, que disse ter ficado “estarrecida” ao assistir as gravações entre líderes de movimentos da Polícia Militar divulgadas pela TV Globo na noite de anteontem. “Há outros interesses envolvendo toda essa paralisação”, completou. A presidente disse aguardar com muita expectativa o desenrolar de todos os acontecimentos e garantiu que o governo federal vai agir prontamente com suporte e apoio aos governadores sempre que eles peçam. “Em os governos solicitando, terão presença garantida do governo federal em todas essas questões”, finalizou. Mais além, Dilma fez questão de pontuar que “esse tipo de prática observada na Bahia não é possível. Vai chegar um momento em que vão anistiar antes do processo grevista começar, e eu não concordo com isso. Por reivindicações, as pessoas não podem ser presas nem condenadas. Agora, por atos ilícitos, por crimes contra a pessoa e a ordem pública, não podem ser anistiadas”. Vale lembrar que em outubro do ano passado, a presidente Dilma sancionou lei que concedeu anistia aos bombeiros militares que fizeram greve em junho. A lei beneficiou bombeiros de 13 estados e do Distrito Federal. O projeto de lei concede anistia de infrações previstas no Código Penal Militar e no Código Penal. No Rio de Janeiro, o movimento dos bombeiros teve um de seus episódios mais marcantes. No dia 4 de junho, 439 grevistas foram presos após ocuparem o quartel central da corporação. Eles ficaram presos até o dia 10 de junho, quando um grupo de deputados federais conseguiu habeas corpus. (Fernanda Chagas).
ELA DIZ HOJE TUDO CONTRÁRIO AO QUE FAZIA NO PASSADO! KLEBER BARRETO
ResponderExcluirEste país só tem falcatruas e mais falcatruas em todas as linha de poder... e nuncaexistiu tanta corrupção quanto nestes últimos anos em que o PT está no Poder.
ResponderExcluirJoselito Brito