As cidades podem tornar-se locais onde viver será um sacrifício e todos os confortos que a vida moderna voltada para o consumismo e o lazer
entre quatro paredes, bem entendido, restaurantes, bares, cinemas e clubes, não suprirão as necessidades básicas de qualidade de vida associada ao acesso a parques e jardins, abastecimento de água, esgotamento sanitário, transporte urbano, segurança e acessibilidade. No mundo todo há exemplos de sobra de cidades onde o viver de verdade tornou-se um exercício diário de paciência e onde os seres humanos estão se adaptando a uma dura rotina de engarrafamentos e outros problemas urbanos, os quais, por um lado são resolvidos por obras e obras que alargam ruas, criam avenidas, constroem novos sistemas de abastecimento água e de esgotamento sanitário e, por outro lado, não são resolvidos nem serão porque os limites físicos e naturais das cidades estão ultrapassados ou estão sendo. Apesar de toda pujança e opções de consumo que cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e salvador possam oferecer, é fácil imaginar que quem mora nessas cidades já não tem mais uma vida tranquila. Muita riqueza, muita pobreza também, muitas oportunidades de negócio e poucas chances de se vislumbrar uma vida saudável nessas cidades. No Brasil, a começar por São Paulo e sua região metropolitana, com quase 20 milhões de habitantes, as outras cidades como Recife, Fortaleza, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, por exemplo, dão evidentes sinais de estresse urbano e esgotamento de fontes naturais capazes de permitir a manutenção de seu crescimento a um custo aceitável. A cada dia que passa manter essas cidades e suas regiões metropolitanas, provendo-as de serviços públicos que garantam qualidade de vida aos seus moradores, deixou de ser um desafio e tornou-se um delírio ou um pesadelo. O poder público, a quem cabe buscar e implantar as soluções que viabilizem as cidades, por mais que faça não conseguirá trazer vida normal de volta às grandes cidades. Uma das saídas é começar realmente a criar condições para que as cidades médias e pequenas possam transformar-se em pólos de atração de novos negócios e de melhor qualidade de vida. Só que, bem antes de tudo, é preciso ter um plano estadual e planos municipais de desenvolvimento e negócios, onde se estabeleça com precisão o que cada cidade ou região é capaz de absorver para que em cada uma delas não venham a ser criados também os centros urbanos de “inconvivência”. As cidades como Itabuna, Ilhéus, Jequié, Vitória da Conquista..., podem ser a oportunidade de desenvolvimento que a região necessita ter, muito antes de estar se querendo fazer com que as suas regiões metropolitanas virem uma grande São Paulo.
entre quatro paredes, bem entendido, restaurantes, bares, cinemas e clubes, não suprirão as necessidades básicas de qualidade de vida associada ao acesso a parques e jardins, abastecimento de água, esgotamento sanitário, transporte urbano, segurança e acessibilidade. No mundo todo há exemplos de sobra de cidades onde o viver de verdade tornou-se um exercício diário de paciência e onde os seres humanos estão se adaptando a uma dura rotina de engarrafamentos e outros problemas urbanos, os quais, por um lado são resolvidos por obras e obras que alargam ruas, criam avenidas, constroem novos sistemas de abastecimento água e de esgotamento sanitário e, por outro lado, não são resolvidos nem serão porque os limites físicos e naturais das cidades estão ultrapassados ou estão sendo. Apesar de toda pujança e opções de consumo que cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e salvador possam oferecer, é fácil imaginar que quem mora nessas cidades já não tem mais uma vida tranquila. Muita riqueza, muita pobreza também, muitas oportunidades de negócio e poucas chances de se vislumbrar uma vida saudável nessas cidades. No Brasil, a começar por São Paulo e sua região metropolitana, com quase 20 milhões de habitantes, as outras cidades como Recife, Fortaleza, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, por exemplo, dão evidentes sinais de estresse urbano e esgotamento de fontes naturais capazes de permitir a manutenção de seu crescimento a um custo aceitável. A cada dia que passa manter essas cidades e suas regiões metropolitanas, provendo-as de serviços públicos que garantam qualidade de vida aos seus moradores, deixou de ser um desafio e tornou-se um delírio ou um pesadelo. O poder público, a quem cabe buscar e implantar as soluções que viabilizem as cidades, por mais que faça não conseguirá trazer vida normal de volta às grandes cidades. Uma das saídas é começar realmente a criar condições para que as cidades médias e pequenas possam transformar-se em pólos de atração de novos negócios e de melhor qualidade de vida. Só que, bem antes de tudo, é preciso ter um plano estadual e planos municipais de desenvolvimento e negócios, onde se estabeleça com precisão o que cada cidade ou região é capaz de absorver para que em cada uma delas não venham a ser criados também os centros urbanos de “inconvivência”. As cidades como Itabuna, Ilhéus, Jequié, Vitória da Conquista..., podem ser a oportunidade de desenvolvimento que a região necessita ter, muito antes de estar se querendo fazer com que as suas regiões metropolitanas virem uma grande São Paulo.
Existem textos que merecem nossos aplausos, por expressarem nossas convicções. E este é o caso deste
ResponderExcluirartigo. Parabéns. Fernando Hage
ITABUNA ESTÁ UMA BAGUNÇA. E O MAIS GRAVE, É QUE NÃO VEJO SINAIS DE QUE HAVERÁ MUDANÇAS SIGNIFICATIVAS A CURTO PRAZO. PRINCIPALMENTE, PORQUE O GOVERNO QUE AÍ ESTÁ, NÃO TEM COMPETÊNCIA E NEM INTERESSE DE FAZER ITABUNA SE TORNAR UMA CIDADE MAIS AGRADÁVEL.
ResponderExcluirWILSON GÓES
Val Cabral
ResponderExcluirJá que não tá havendo mudança em nossa cidade, acho que mais oportuno é a gente se mudar de Itabuna!!!!!!
Antonio Jorge de Magalhães
A quem apelar se Itabuna hoje parece ser uma cidade sem lei, sem governo, sem rumo?
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