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13 de julho de 2010

BASSUMA QUER MORALIZAR A GESTÃO PÚBLICA E A POLÍTICA

Em visita à Tribuna da Bahia na manhã de ontem, o deputado federal Luiz Bassuma, candidato do PV ao governo do estado, recebido pelo diretor-presidente Walter Pinheiro, falou sobre suas propostas de governo e do desejo de “moralizar” a política. “Não se pode perder a utopia de que é possível as administrações públicas e a prática política serem conduzidas com ética e com verdade”. Para ele, é preciso quebrar paradigmas e começar a imprimir a marca da governabilidade nas gestões através de projetos e propostas. “Não na base do jogo de interesses”. O candidato disse que pretende centrar sua plataforma de governo em três eixos: educação de qualidade, direito do cidadão de ir e vir com segurança e saúde pública eficiente. Na educação, a proposta é dar autonomia financeira e pedagógica às próprias unidades escolares. “Precisamos descentralizar a educação, remunerar melhor os professores, dar qualificação profissional permanente e valorizar os méritos”. Engenheiro de formação, Bassuma diz ter se especializado ao longo dos anos em saúde pública. “Os recursos destinados para a saúde representam 10% do PIB. Não falta dinheiro. O que falta é vontade política e coragem para fechar o ralo que escoa o dinheiro público. Precisamos acabar com a corrupção no setor”, disse, ao relembrar o caso do servidor Neylton Souto da Silveira, morto nas dependências da Secretaria de Saúde de Salvador, em 2007. ROMPIMENTO - Julgado pela executiva nacional do PT no dia 17 de setembro de 2009, quando foi punido (obrigado a ficar um ano na geladeira) pelo fato de se colocar publicamente contra a descriminalização do aborto, Bassuma optou por deixar o partido. “Posso dizer que consegui manter a coerência ao longo de toda a minha vida. Entrei para o Partido dos Trabalhadores por acreditar em idéias e ideais. No entanto, o mesmo estatuto partidário que me levou à filiação me tirou dele”, disse o neoverde, ao afirmar que houve intransigência dos petistas no caso. O deputado disse ainda que chegou a perder o desejo pela política, mas que foi resgatado “pelo encanto e força da candidata Marina Silva”, que possui, segundo ele, uma história de vida muito mais difícil e forte que a vivida pelo presidente Lula. Sobre as perspectivas para a eleição, ele se disse otimista. O engraçado é que o candidato do PV não tratou – durante a visita à TB – sobre as questões ambientais (bandeira principal do PV). Questionado, ele disse que o meio ambiente é a razão de ser do partido e o alicerce do seu plano de governo. “Vamos ter tempo para aprofundar essa questão ao longo da campanha”, disse. Além de Bassuma e da vice, Lilia Amorim, integra a chapa do PV o deputado federal Edson Duarte como candidato ao Senado e a jornalista Heloisa Sampaio e o advogado Roque Aras como suplentes. (Osvaldo Lyra - Editor de Política).

4 comentários:

  1. O Partido Verde não é o dono da verdade e nem pretende acabar com o consumo e a comodidade das pessoas e sim contribuir para uma vida melhor, e para isso, precisamos utilizar os recursos de forma sustentável e não deixar de utilizá-los.
    A estreita relação entre a questão ambiental e a questão social é a base da proposta verde para uma vida melhor. Os problemas tanto sociais como ambientais devem ser tratados numa perspectiva integrada e sistêmica para realmente terem efeito sobre a qualidade de vida da população.
    Sobre cometer equívocos, acho que tem partidos cometendo mais.

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  2. Nada contra o PV, apenas aos seus equívocos. Para mim, defender honestamente o meio ambiente é renunciar ao estilo capitalista que estimula a degradação do meio ambiente. Se não fazem isso, não há diferença entre os outros partidos e o PV com a questão ambiental. Por isso fico com o pragmatismo do PT. Pelo menos é mais sincero.

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  3. Nem sei se o pragmatismo petista é a melhor receita para fazer política, mas acho que tem partidos que merecem ser respeitados e o PV é um deles. Incomoda a muito o crescimento inevitável do PV a nível nacional e local. Querer colocar o PV na mesma lata de lixo de outros partidos faz parte da tentativa de ocultar que o PV tem a hora certa de estar na discussão política do momento. No que diz respeito a questão ética, vejo movimentos mais interessantes como o DEM que defende a expulsão dos corruptos enquanto o PT expulsa os honestos.

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  4. Tudo não passa de discurso político. Prefiro o pragmatismo sincero do PT.

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