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24 de junho de 2010

E VIVA SÃO JOÃO

As festividades de São João adquiriram ao longo do tempo um jeitinho brasileiro e, especialmente, nordestino de ser. Porém, os festejos juninos são realizados em muitos países do mundo, ao mesmo tempo, sendo compostos por manifestações culturais de cada lugar em que acontece. Há, porém, entre nós, uma grande fusão cultural que persiste desde os tempos coloniais, bem exemplificada nos passos da quadrilha junina, com expressões francesas que ainda permanecem. Existe uma beleza nessas transformações culturais que são melhores vistas quando observamos detalhes de suas apresentações. Numa época em que muito se fala em massificação cultural e perda de identidade cultural, existem dois movimentos sobre o tema: um que ele chama de tradição, que busca manter intacta as manifestações culturais como elas surgiram; e outro que se chama de tradução, que é a absorção de novos elementos e o surgimento de novas características culturais em cada época. A tradução pode ser identificada quando vemos as novas quadrilhas com passos sincronizados e bem ensaiados, mudando aquela visão matuta e o tom improvisado das antigas danças juninas. Já a tradição, podemos observar em um elemento junino que se perpetua em festas de São João no mundo inteiro: a fogueira junina. As explicações para esta simbologia que atravessa os séculos são muitas. Uma delas diz respeito ao costume pagão de comemorar o “solstício de verão” – uma posição solar que provoca o dia mais longo do ano e que é comemorado nos países com inverno intenso. Entretanto, a explicação mais aceita está relacionada ao nascimento de João Batista – o santo do dia. Diz o conhecimento popular, que uma fogueira foi acesa por Izabel no alto de um monte como sinal emitido a Maria sobre o nascimento de João Batista, que nasceu com a missão de levar ao mundo a proposta de renovação do homem, para o recebimento do Messias. Entretanto, creio que manter a tradição, incentivá-la é contribuir para a identidade cultural do povo. A Bahia é rica em manifestações populares. E vamos à culinária... e viva São João!

3 comentários:

  1. As festas juninas somam hoje, contribuições culturais de vários povos que aqui se estabeleceram com o passar do tempo. E, pode-se dizer, por que não, que este verdadeiro "coquetel de culturas" foi um arranjo perfeito e mobiliza romaria de turistas para apreciarem suas alegres e descontraídas festas.
    O Brasil é um país muito rico em acervo cultural, mas é de fundamental importância conhecê-lo, para que possamos compor a identidade de nosso povo. É através destas manifestações folclóricas, que mantêm vivas as tradições e costumes de um povo, preservando deste modo, sua identidade para futuras gerações.

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  2. É interessante notar que não apenas o dia, propriamente dito, mas todo o mês, é considerado como tempo consagrado a estes santos na região e, principalmente, as vésperas , que é quando se realizam os sortilégios e simpatias, a parte mágica da festa típica do catolicismo popular.

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  3. Todos esses eventos tem o objetivo de promover o lazer, a cultura e o turismo em nossa cidade, propiciando-a um incremento de renda familiar diante da demanda de serviços e produtos gerados.

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