A Associação dos Produtores de Cacau (APC) - que representa o sul do estado na missão da agricultura baiana em visita à República Popular da China durante esta semana - comemora assinatura de protocolo entre a Secretaria de Agricultura do Estado da Bahia (Seagri) e a Agência de Promoção à Exportação (Apex), na terça-feira (18). Segundo informa o presidente da APC, Henrique Almeida, o escritório da Apex em Pequim funcionará como uma representação comercial para os produtores de chocolate baianos, abrindo as portas para o maior mercado consumidor do mundo. Segundo a assessoria de imprensa da Seagri, participam da missão baiana na China capitaneada pela Seagri a Associação de Produtores de Cacau, Instituto da Fruta, Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia, Associação dos Produtores de Algodão da Bahia, Fundação Bahia, Associação dos Frigoríficos da Bahia, Cooperativa Mista Agropecuária Conquistense e Associação dos Produtores de Café da Bahia. A missão baiana permanece na China até o dia 24, e a programação inclui visitas a indústrias de processamento de frutas, de alho e gengibre, e rodadas de negócios nas cidades de Jinan, Shandong e Laiwu. Pelos cálculos de Henrique Almeida, a Bahia deve alcançar o posto de maior fornecedor de chocolate com alto teor de cacau no mundo, nos próximos seis anos. Em novembro do ano passado, durante a Feira Internacional de Alimentos, Bebidas, Utensílios, Equipamentos, Insumos e Serviços para a Indústria da Hospitalidade – Food & Hotel China, realizada em Shanghai, o chocolate baiano, contendo 56.8% de cacau, foi bem aceito e elogiado pelos consumidores por sua textura, sabor e flavor. “Durante esse evento, visitamos a Apex e começamos a negociação que se concretizou agora com o protocolo assinado pelo governo do estado. É um passo importantíssimo para todo o agronegócio baiano, sobretudo a lavoura cacaueira, que se encontra em fase de recuperação”, ressalva o presidente da APC. Segundo o site www.tendenciasmercado.com.br, considera-se que os melhores chocolates são produzidos na França e Bélgica, mas o ministro francês da Agricultura já aponta a qualidade do cacau brasileiro como o diferencial do mercado nos próximos anos. A francesa Bonaire, por exemplo, importa cacau de dois produtores da Bahia. Com seu produto já conhecido na França, onde nos últimos dois anos participou do Salão do Chocolate de Paris, o foco da exportação baiana passa ser o mercado asiático, principalmente o chinês, conquistado graças aos resultados da Feira Internacional, com metas de liderar o mercado global. Ainda em 2010, a intenção é exportar o produto para Ásia e Europa utilizando a fábrica que a APC pretende instalar entre Ilhéus e Itabuna que está na carteira de prioridades do BNDES com apoio do governo da Bahia, por meio da Seagri, a fim de abastecer tanto o mercado chinês, quanto o brasileiro. a própria unidade é a fabrica que faremos na Ilhéus Itabuna que está na carteira de prioridades do BNDES com apoio do governo da Bahia através da SEAGRI. (Erivaldo Bomfim).
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