Gersonito Santos de Santana, 29 anos, foi morto pelo irmão, Gerson Santos de Santana “Tinho”, 27 a
nos, com quatro tiros na cabeça. O crime aconteceu no quintal da casa da família, na manhã de ontem, em Periperi. De acordo com familiares, que durante toda a tarde estiveram na 5ª Delegacia, a rixa era antiga e a vítima não teria aprovado quando viu o irmão com a arma roubada do pai, o soldado da reserva José Pereira dos Santos. Conforme o delegado Deraldo Damasceno, o rapaz é responsável por pelo menos 15 homicídios na área do subúrbio. Damasceno chegou a citar o caso de um padre assassinado e de um casal morto há dois anos. Desesperada com o assassinato do filho, Gracinha Santos confirmou na delegacia que o filho era caso perdido e se envolveu com matadores de aluguel. “Ele foi preso em Simões Filho e foi o mesmo irmão que ele matou que pagou o advogado para tirá-lo da cadeia”, contou a mãe, que jurou ao assassino ignorá-lo para o resto da vida. Márcio Silva Santos Passos, ajudante de cozinha industrial, 30 anos, e o mais velho dos filhos, contou que a discussão começou pouco depois das 9 horas, quando o acusado arrombou uma sapateira do pai para pegar a arma. “Gersonito tentou reaver o revólver e, com a negativa de Gerson, disse que a partir daquele momento ele não pegaria mais nenhuma roupa sua, como sempre fez”, relatou o rapaz, explicando que após a vítima levar o primeiro tiro ainda se levantou e saiu correndo do quintal de casa procurando ajuda. Ao lado da irmã Cristiane Ferreira de Santana, Gersonito caiu na Rua João Valério. “Ele mandou que me afastasse senão nós dois seríamos mortos e começou a atirar”, disse a jovem, lembrando que foram mais três tiros disparados. Tanto a mãe quanto o marido estavam sendo ameaçados de morte por familiares de vítimas de Gerson. “Você já matou demais. Agora o seu fim será na cadeia. Você vai morrer na cadeia, ela te espera para acabar contigo”, bradou a genitora. O rapaz ouviu todas as palavras ríspidas ditas pela mãe e sua reação era de ira. Com as mãos fechadas como quem fosse esbofetear alguém, o jovem deixava escapar pelo olhar frio e os movimentos da musculatura da face, que estava preste a agredi-la. A mulher foi retirada pelos filhos da sala do delegado Deraldo Damasceno, que, em seguida, tomou o depoimento do irmão assassino. (Mariacélia Vieira).
nos, com quatro tiros na cabeça. O crime aconteceu no quintal da casa da família, na manhã de ontem, em Periperi. De acordo com familiares, que durante toda a tarde estiveram na 5ª Delegacia, a rixa era antiga e a vítima não teria aprovado quando viu o irmão com a arma roubada do pai, o soldado da reserva José Pereira dos Santos. Conforme o delegado Deraldo Damasceno, o rapaz é responsável por pelo menos 15 homicídios na área do subúrbio. Damasceno chegou a citar o caso de um padre assassinado e de um casal morto há dois anos. Desesperada com o assassinato do filho, Gracinha Santos confirmou na delegacia que o filho era caso perdido e se envolveu com matadores de aluguel. “Ele foi preso em Simões Filho e foi o mesmo irmão que ele matou que pagou o advogado para tirá-lo da cadeia”, contou a mãe, que jurou ao assassino ignorá-lo para o resto da vida. Márcio Silva Santos Passos, ajudante de cozinha industrial, 30 anos, e o mais velho dos filhos, contou que a discussão começou pouco depois das 9 horas, quando o acusado arrombou uma sapateira do pai para pegar a arma. “Gersonito tentou reaver o revólver e, com a negativa de Gerson, disse que a partir daquele momento ele não pegaria mais nenhuma roupa sua, como sempre fez”, relatou o rapaz, explicando que após a vítima levar o primeiro tiro ainda se levantou e saiu correndo do quintal de casa procurando ajuda. Ao lado da irmã Cristiane Ferreira de Santana, Gersonito caiu na Rua João Valério. “Ele mandou que me afastasse senão nós dois seríamos mortos e começou a atirar”, disse a jovem, lembrando que foram mais três tiros disparados. Tanto a mãe quanto o marido estavam sendo ameaçados de morte por familiares de vítimas de Gerson. “Você já matou demais. Agora o seu fim será na cadeia. Você vai morrer na cadeia, ela te espera para acabar contigo”, bradou a genitora. O rapaz ouviu todas as palavras ríspidas ditas pela mãe e sua reação era de ira. Com as mãos fechadas como quem fosse esbofetear alguém, o jovem deixava escapar pelo olhar frio e os movimentos da musculatura da face, que estava preste a agredi-la. A mulher foi retirada pelos filhos da sala do delegado Deraldo Damasceno, que, em seguida, tomou o depoimento do irmão assassino. (Mariacélia Vieira).
Concerteza ela falou isso da boca pra fora, no momento de raiva. Uma mãe jamais vai desejar algo de ruim para seu filho, por pior que ele seja.
ResponderExcluirTudo o que somos hoje são reflexos do nosso viver, onde podemos incluir: acertos e erros...
ResponderExcluirLogo, nos erros serviram para formar nosso caráter...
Por isso procuro nunca julgar alguém. Quem sou eu para julgar essa mãe?