BAHIA É ESTADO COM MAIOR Nº DE TRABALHO INFANTIL - No Dia Internacional de Combate ao Trabalho Infantil, um triste retrato da infân
cia na Bahia. O estado tem o maior número de crianças e adolescentes trabalhando do país, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Em 2007, de acordo com o Ministério Público do Trabalho, existiam na Bahia 438 mil trabalhadores entre 10 e 17 anos. No mesmo ano, mais de 23% do total de adolescentes baianos estudavam e também trabalhavam. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho,10% do total de meninas e meninos trabalhadores do Brasil estão aqui na Bahia. 'Não tenho sonho não', diz Rodolfo, 12 anos. Muitos trabalham para ajudar a família. 'Eu dou [o dinheiro] para a minha vó. Cheguei aqui com 5 anos', conta Alexsandro, 14 anos. Uma realidade comum nas grandes cidades baianas. 'Tem uma questão econômica, de pobreza, 50% das famílias baianas vivem com uma renda abaixo de meio salário mínimo. Políticas públicas de ação social, de educação e de saúde têm que trabalhar juntas. Se as crianças não estudam, elas vão condenando essas famílias a continuarem um ciclo de pobreza interminável', avalia Ruy Pavan, coordenadore do Unicef A lei é clara: quem tem menos de 16 anos não pode trabalhar. Mas a partir dos 14 é permitido participar de programas de jovens aprendizes. A adolescente Suzana Silva, 16 anos, faz parte do Programa Adolescente Aprendiz numa instituição bancária. 'Eu pretendo me empenhar e procurar outra área que eu possa trabalhar... não ficar parada e lutar pelo meu futuro', afirma.
cia na Bahia. O estado tem o maior número de crianças e adolescentes trabalhando do país, segundo a Organização Internacional do Trabalho. Em 2007, de acordo com o Ministério Público do Trabalho, existiam na Bahia 438 mil trabalhadores entre 10 e 17 anos. No mesmo ano, mais de 23% do total de adolescentes baianos estudavam e também trabalhavam. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho,10% do total de meninas e meninos trabalhadores do Brasil estão aqui na Bahia. 'Não tenho sonho não', diz Rodolfo, 12 anos. Muitos trabalham para ajudar a família. 'Eu dou [o dinheiro] para a minha vó. Cheguei aqui com 5 anos', conta Alexsandro, 14 anos. Uma realidade comum nas grandes cidades baianas. 'Tem uma questão econômica, de pobreza, 50% das famílias baianas vivem com uma renda abaixo de meio salário mínimo. Políticas públicas de ação social, de educação e de saúde têm que trabalhar juntas. Se as crianças não estudam, elas vão condenando essas famílias a continuarem um ciclo de pobreza interminável', avalia Ruy Pavan, coordenadore do Unicef A lei é clara: quem tem menos de 16 anos não pode trabalhar. Mas a partir dos 14 é permitido participar de programas de jovens aprendizes. A adolescente Suzana Silva, 16 anos, faz parte do Programa Adolescente Aprendiz numa instituição bancária. 'Eu pretendo me empenhar e procurar outra área que eu possa trabalhar... não ficar parada e lutar pelo meu futuro', afirma.
Vergonhosa essa posição baiana.
ResponderExcluirEu copiei o art. 403 da CLT diretamente do site do Planalto, que é a melhor base de dados legislativa do Brasil. É tudo o que eu posso dizer.
Agora, eu nunca vi aprendiz em órgão público. Eu vejo estagiário, que não é a mesma coisa e, de fato, teve uma mudança legislativa recente.
Valmir Rebouças
Val Cabral,
ResponderExcluirA solução para o seu problema está na própria CLT:
Art. 403. É proibido qualquer trabalho a menores de dezesseis anos de idade, salvo na condição de aprendiz, a partir dos quatorze anos.(Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
Parágrafo único. O trabalho do menor não poderá ser realizado em locais prejudiciais à sua formação, ao seu desenvolvimento físico, psíquico, moral e social e em horários e locais que não permitam a freqüência à escola.(Redação dada pela Lei nº 10.097, de 19.12.2000)
Com mais detalhes entre os arts. 424 e 433.
Você poderia ter acolhido o filho de seu funcionário como aprendiz, sem problema algum.
Jorge Bastos
Este realmente é um assunto muito delicado, mas não impossível de ser enfrentado pelo estado e pela sociedade. O problema que vejo é que fazem um garnde saco para abrigar realidades diferentes.
ResponderExcluirUma coisa é uma criança de 6 ou 8 anos trabalhar na rua, catando latas ou vendendo; outra coisa é o trabalho de um adolescente de 14 anos. Para mim, não deveria ser proibido trabalho de adolescente pobre, porque é uma ilusão querer que o filhos dos pobres encarem a vida como os filhos da classe média ou dos ricos; a vida simplesmente não é igual. É claro que este trabalho deve ser em condições diferenciadas, mas deve ser permitido, assim como permitimos as crianças trabalharem em televisão, em desfiles de moda, etc. Minha irmã começou a trabalhar aos 14 anos e nunca mais parou e isso não a impediu de estudar e de fazer carreira e sei que como ela tem muitas outras pessoas. Trabalho não é a pior coisa que pode acontecer a um adolescente, mas exploração sexual e drogas, sim.
Outra coisa que não aceito é a permanência de crianças na rua, uma vez que o estado tem garantido escolas e bolsa-família, que não são grande coisa, mas são alguma coisa. Várias pesquisas já foram feitas na Bahia e todas apontam que a maioria esmagadora das crianças que estão nas ruas das cidades baianas têm família e casa, ou seja, os pais exploram os próprios filhos, pois sabem que as crianças comovem mais e conseguem angariar mais dinheiro. Para mim, o estado jamais deveria permitir isso. Eu mesma já perguntei a algumas crianças que pedem nos sinais e elas afirmam que recebem o bolsa escola, mas no horário em que não estão na escola, preferem estar nas ruas. Não dá para cobrar responsabilidade só do estado na questão; ou os pais se responsabilizam ou jamais solucionaremos a questão. Salvador é a pior cidade do país nesse aspecto; em nenhuma outra capital encontramos esse número absurdo de crianças na rua. Será que só tem pobre aqui?
Simone Monteiro
Assunto muito delicado!!!
ResponderExcluirPreciso voltar ao tempo, três anos.
Um funcionário meu me pediu: Nelson posso trazer meu filho e começar a ensinar a ele minha profissão? Me dispensou até de pagamento para o menino, o filho dele tinha 14 anos, vi nascer, e eu logo percebi que tinha muito mais entre o Céu e a Terra que nosso van filosofia. Sem muito esforço tirei dele o verdadeiro motivo, ele tinha medo que seu filho, por ficar sozinho (ele não tinha com quem deixar, ele e a esposa trabalham fora) começasse a andar com más companias. Expliquei-lhes que os tempos haviam mudado (ele, o pai começou a trabalhar comigo quando tinha 13 anos) e que hoje isso não era mais possível, pois existe leis que proíbem e que eu poderia ser severamente punido por tentar ajuda-lo.
Acredito que não preciso dizer o que aconteceu pela falta de estrutura do Estado.
Antes de editar uma lei tem-se que ver se o Estado tem condições de dar suporte, ou um traficante acaba adotando toda essa criançada.
Ele já me cobrou, me disse que se eu pudesse ter ajudado muita coisa seria diferente.
Acredito nele!!!
Será que devo me sentir culpado?
Luiz Alberto Badaró Junior
Empresário
Em vários países a frequência escolar é compulsória e, claro, há escolas públicas para dar conta dessa compulsoriedade.
ResponderExcluirEm outros, ainda que não compulsória, é determinante para o gozo de vários benefícios estatais e, claro, há escolas públicas suficientes.
Vários locais, em diversos países europeus por exemplo, há programas assistenciais de renda mínima. Desses que os engravatados da av. cinquentenário acham absurdos estímulos à vagabundagem de um bando de preguiçosos. E conseguem que muitos concordem com isso.
Existem, também, creches públicas. Em Portugal, o segundo mais pobre país da europa dos 27, há creches e escolas públicas. Reclama-se do nível, mas não de falta.
Há, também, restrições ao pátrio poder dos relapsos que admitem a não frequência dos filhos às escolas. Claro, mais uma vez, que esse tipo de restrição supõe a existência das escolas.
Se alguém experimentar falar - cogitar, discutir, não propor a implementação imediata - em restrições ao patrio poder por irresponsabilidades quanto aos filhos, será lapidado publicamente a bem das liberdades.
Falar em escolas públicas suficientes soará como música para a maioria. Tentar fazer isso de verdade encontrará os obstáculos mais difíceis de transpor que se possam imaginar.
Hoje, pragmaticamente, não há formas de impedir esse terrível espetáculo de crianças trabalhando e seguindo o rumo escuro do analfabetismo, do desconhecimento quase absoluto.
Mas, iniciar-se a discussão do assunto é fundamental. É o mínimo que se espera dos vários ministérios públicos que servem muito pouco à sociedade, relativamente ao que custam. Praticamente, existem para pagar os salários de seus membros.
Rogério S. de Freitas
“Ainda me lembro aos três anos de idade, meu primeiro contato com as grandes…”
ResponderExcluirTem um monte de não-pivetes que vendem no carnaval, e tiram sua graninha…
Trabalho infantil é crime… mas convenhamos que desde muito cedo, é uma forma de integrar as crianças a sociedade produtiva. Na idade média, européia, claro, aos 6 anos de idade a criança era “levada” por um “tutor”, mestre de ofício, para virar seu escravo.
Muitas delas trabalham com os pais, que não tem onde deixar os filhos enquanto trabalham… é um “absurdo”, uma falta de absurdo… Mas trabalhar, para si próprio, nunca matou ninguém (que grande mentira!)… É a era dos mini-micro-empreendedores… Mais uma artimanha do capitalismo contemporâneo.
Ah, entre estar “menino de rua”, dormindo nos mijos e enfim… todas as anomalias do cotidiano noturno, e estar preso num “recolhimento”, não tem a menor dúvida de qual é a melhor opção.
Pra quem gostou, problema… “vai trabalhar vagabundo”
Mário Araújo
Preocupam-se com a existência de trabalho infantil, mas continuam as grandes potências a permitir que as suas grandes industrias, deslocalizem as suas fábricas, para esses paises exploradores.
ResponderExcluirPara além disso, ainda abrem os mercados a produtos fabricados por crianças.
É uma vergonha global, para quem utiliza e para quem permite que tal aconteça.
Otávio
O trabalho infantil é uma das grandes desgraça do nosso século, por isso deve ser tomada muita atenção por parte do nosso governo, criando escolas principalmente. Renato Rocha
ResponderExcluirUmas das causas do trabalho infantil é a pobreza, muitas crianças com pais de baixa renda são obrigadas a trabalharem para AJUDAR a sua família. por outro lado o trabalho infantil também está ligado com A BAIXA escolaridade por parte dos pais destas crianças, por isso o governador Jaques Wagner deve investir mais na EDUCAÇÃO das crianças, porque as crianças EXPLORADAS de hoje são os pais POBRES de amanhã.
ResponderExcluirPaulo do Pontalzinho
paupont@bol.com.br
Que cara de bêbado desse Wagner nessa foto... Valei-me!!
ResponderExcluirvote em wagner e tudo dará certo...olha ai a merda cagada.
ResponderExcluirWagner não esta nem ai só quer beber cair e levantar.
ResponderExcluirriri das burradas do pt e melhor do que chorar pelos rombos no nosso cofre estadual.
ResponderExcluirCachaceiro e preguiçoso!! Aproveite, burrinho, que seu tempo está acabando kkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluir